Taxa de desemprego tem leve alta e sobe a 7,8% em junho na Eurozona

Taxa de desemprego tem leve alta e sobe a 7,8% em junho na Eurozona

Hoje, há cerca de 12,7 milhões de desempregados nos 19 países do euro, segundo o Escritório Europeu de Estatísticas

AFP e AE

Espanha apresentou o percentual mais elevado em junho, com 15,6%

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A taxa de desemprego da zona do euro subiu marginalmente entre maio e junho, de 7,7% para 7,8%, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta quinta-feira pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat. A leitura de maio, no entanto, foi revisada para cima, de 7,4% originalmente. O resultado de julho ficou em linha com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. 

Ele mostra que esquemas provisórios lançados por governos do bloco para proteger o mercado de trabalho em meio à pandemia de coronavírus estão conseguindo limitar o avanço do desemprego. Hoje, há cerca de 12,7 milhões de desempregados nos 19 países do euro, segundo o Escritório Europeu de Estatísticas, e 15,02 milhões em todo a UE. Depois de atingir 12,1% em meados de 2013, em meio à crise da dívida, o desemprego se recuperou gradualmente, mas a recessão estimada para 2020 deve voltar a destruir empregos.

A Comissão Europeia prevê um índice de desemprego de 9,6% para este ano. Por país, Alemanha e Malta registraram o menor número de desempregados em maio (4,2%), enquanto a Espanha apresentou o percentual mais elevado em junho, com 15,6%, seguida da Grécia (15,5%, segundo números de abril).

O percentual de menores de 25 anos sem emprego progride meio ponto, até 17% em junho, nos 19 países do euro. Essa taxa aumenta para 40,8% no caso da Espanha. Por sexo, o percentual de homens desempregados aumentou um décimo, a 7,4% em junho, quase um ponto a menos do que o das mulheres, que ficou em 8,3% (+0,2).

Os dados do Eurostat são baseados nos critérios do Escritório Internacional do Trabalho: pessoas que procuraram ativamente emprego nas quatro semanas anteriores e estão disponíveis para trabalhar nas duas semanas seguintes. O confinamento fez uma grande parte dos inscritos nos serviços de desemprego não cumprir os requisitos, de modo que, para "refletir completamente" a situação, o Eurostat completou suas informações com dados trimestrais sobre o mercado de trabalho.


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