Taxa de desemprego tem leve queda na região Metropolitana

Taxa de desemprego tem leve queda na região Metropolitana

Índice ficou em 4,5% em maio na área de Porto Alegre, conforme pesquisa do IBGE

Correio do Povo

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Em maio deste ano, a taxa de desocupação na região Metropolitana de Porto Alegre foi de 4,5%, o que demonstra leve queda frente ao mês anterior (4,7%) e a maio de 2011 (5,1%). Das 3.481 mil pessoas em idade ativa, 55,5% encontravam-se ocupadas, 2,6% desocupadas e 41,9%, não economicamente ativas. A população ocupada, de cerca de 1.933 mil pessoas, apresentou estabilidade no mês e frente a maio do ano passado. A população desocupada, com aproximadamente 91 mil pessoas, não variou nas comparações mensal e anual. Os dados da Pesquisa Mensal de Emprego foram divulgados nesta quinta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todos os grupamentos de atividade registraram estabilidade no contingente de trabalhadores. Em relação a maio de 2011, o contingente do grupamento de educação, saúde e administração pública aumentou 9,4%. Os demais grupamentos registraram estabilidade. Estão ocupados na indústria, 20,8% dos trabalhadores da região Metropolitana. O comércio emprega 19,5%.

Entre abril e maio não houve variação estatística significativa no quantitativo de trabalhadores em nenhuma das posições de ocupação investigadas em Porto Alegre. No mês passado, 49,9% dos trabalhadores tinham carteira de trabalho assinada, 10,6% não tinham e 16,4% trabalhavam por conta própria. Em relação a maio de 2011, o contingente de trabalhadores no grupamento de militares ou funcionários públicos estatutários aumentou 13,7%, enquanto as demais se mantiveram sem alterações estatisticamente significativas.

O rendimento médio real da população ocupada na região, estimado em R$ 1.633,30 em maio de 2012, apresentou redução de 1,2% em relação a abril e aumento de 3,2 % em relação maio de 2011. No mês, registraram queda do rendimento médio real os militares ou funcionários públicos estatutários (1,1%) e os trabalhadores por conta própria (4,0%). Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram aumento de 10,2% enquanto que aqueles que tinham carteira de trabalho assinada tiveram aumento de 1,7%.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os militares ou funcionários públicos foram os únicos a apresentarem redução em sua remuneração, uma queda de 3,4%. Nos grupamentos de atividade, os trabalhadores na indústria e nos serviços domésticos, observaram aumento em suas remunerações de 3,2% e 3,5%, respectivamente, os demais tiveram queda no rendimento quando comparado com abril. Nos últimos doze meses, somente os trabalhadores do comércio (1,0%) e nos serviços prestados as empresas (2,4%) apresentaram queda no rendimento médio real.

Deocupação no Brasil foi de 5,8% em maio

No País, a taxa de desocupação de maio foi estimada em 5,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas (Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo). Na comparação com o resultado de abril (6,0%), não ocorreu variação estatisticamente significativa. Frente a maio de 2011, quando a taxa
foi estimada em 6,4%, houve declínio de 0,6 ponto percentual.

A população ocupada foi estimada em 23 milhões para o conjunto das seis regiões, assinalando variação significativa frente ao mês de abril (1,2%). No confronto com maio de 2011, foi verificado aumento de 2,5%, o que representou um adicional de 554 mil pessoas nesse contingente em 12 meses.

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