Tomate puxa alta da cesta básica de Porto Alegre em maio
Alta de 30% influenciou na variação de 4,23%
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Segundo a pesquisa, o valor da cesta básica representou 53,05% do salário mínimo líquido, contra 50,90% em abril e 54,95% em maio deste ano. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em maio, cumprir uma jornada de 107h22 min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi maior do que registrada em abril (103h 01min) e inferior à verificada em maio de 2014 (111h13min).
A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 477%, enquanto no mesmo período o salário mínimo variou 1.116,24% (variação nominal).
Avaliação dos produtos
Na avaliação mensal dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, nove registraram alta em maio: o tomate (30%), a carne (2,67%), o leite (2,29%), o açúcar (2,27%), a farinha de trigo (1,79%), o pão (1,03%), a manteiga (0,74%) e o óleo de soja (0,24%). Por outro lado, três itens ficaram mais baratos: a banana (-8,93%), a farinha de trigo (-3,71%) e arroz (-1,28%). A batata foi o único item que ficou estável (0%).
No ano, a cesta registrou alta de 10,33%. Entre janeiro e maio, oito itens ficaram mais caros: o tomate (53,99%), o leite (14,32%), o óleo de soja (11,37%), a carne (8,83%), o café (7,67%), a manteiga (6,48%), o açúcar (4,65%) e o pão (2,62%). A banana (-9,37%), farinha de trigo (-4,71%), o arroz (-1,28%) e o feijão (-0,03%) ficaram mais baratos. A batata (0,00%) foi o único produto que não registrou variação no ano.
Em doze meses, a cesta registra variação de 5,07%. Nesse período, sete produtos ficaram mais caros: a carne (22,37%), o café (6,38%), o arroz (4,05%), o pão (3,30%), o leite (2,76%), a manteiga (2,75%) e o açúcar (0,56%). Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais baratos: batata (-19,57%), a banana (-16,00%), o feijão (-13,02%), a farinha (-4,13%) e o óleo (-2,74%). O tomate foi o único que ficou estável (0,00%).