Economia

Trump ameaça aumentar tarifas contra a China após restrições a exportações estratégicas

Presidente dos EUA afirmou que há "muitas outras medidas de retaliação em consideração" contra o país asiático

Trump declarou que "coisas muito estranhas estão acontecendo na China"
Trump declarou que "coisas muito estranhas estão acontecendo na China" Foto : Anna Moneymaker / Getty Images via AFP / CP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (10) que seu governo está "calculando um grande aumento das tarifas sobre produtos da China". A medida é uma resposta ao que ele classificou como um movimento "hostil" de Pequim para restringir as exportações de elementos estratégicos, como as terras raras. Trump afirmou que há "muitas outras medidas de retaliação em consideração" contra o país asiático.

Em uma publicação na rede social Truth Social, o republicano declarou que "coisas muito estranhas estão acontecendo na China", que estaria "se tornando muito hostil" ao enviar cartas a governos globais para anunciar planos de controle sobre exportações ligadas às terras raras e "praticamente qualquer outra coisa em que consigam pensar". Trump alertou que tais restrições poderiam "travar os mercados e tornar a vida difícil para praticamente todos os países do mundo, especialmente para a própria China".

Tensão nas relações e cancelamento de encontro

O presidente americano disse ter sido procurado por outros países "extremamente irritados" com o que chamou de "grande hostilidade comercial" da China. Trump expressou surpresa com o gesto chinês, afirmando que o relacionamento entre Washington e Pequim "vinha sendo muito bom nos últimos seis meses".

Diante da nova postura de Pequim, Trump mencionou que deveria se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula da APEC, na Coreia do Sul, em duas semanas, mas afirmou "não haver motivo para tal".

Perspectiva de "Guerra Comercial" e monopólios

Trump destacou que a China "não pode ser autorizada a manter o mundo refém", embora tenha reconhecido que os EUA também detêm posições monopolistas muito mais fortes e amplas, que ele "apenas escolheu não usar - até agora".

O líder americano disse que será obrigado a responder financeiramente à "ordem hostil" de Pequim. Ele concluiu que, embora a escalada de tarifas possa ser "potencialmente dolorosa, será algo muito bom para os Estados Unidos".

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