Varejo gaúcho perdeu R$ 230 milhões com greve dos caminhoneiros, aponta FCDL

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Déficit é consequência de protestos contra política de preços do diesel

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Déficit é consequência de protestos contra política de preços do diesel

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A paralisação dos caminhoneiros no país durante 10 dias gerou reflexos negativos para o varejo gaúcho. Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL) projeta em R$ 230 milhões as perdas do comércio varejista no Estado, o que deixa o mês de maio, tradicionalmente um período de boa comercialização de produtos, comprometido no que diz respeito ao faturamento dos lojistas. Já para a economia estadual como um todo, o impacto negativo foi da ordem de R$ 2,3 bilhões.



A estimativa leva em conta um Produto Interno Bruto (PIB) do Estado na ordem de R$ 420 bilhões, cerca de R$ 1,15 bilhão diários. "A paralisação ainda terá reflexos para a sociedade brasileira por um período entre 10 e 15 dias. Se tudo corre de forma razoável, dentro de duas semanas a maioria das atividades comerciais, industriais, agrícolas e de serviços tenderão a se normalizar. No entanto, os prejuízos para os ramos produtivos de ciclo curto, como a avicultura e hortifrutigranjeiros são expressivos", ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Segundo ele, um período de sete dias sem fornecimento de produtos demanda pelo menos 14 dias para o restabelecimento dos fluxos da cadeia de valor, envolvendo produção, frete, comercialização e consumidor final. Por isso, é preciso reordenar o mercado rapidamente, para evitar que os prejuízos em todos os setores da economia se avolumem.

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