Vendas na Páscoa devem aumentar 6% em relação ao ano passado
Quase 9 milhões de ovos poderão ser comercializados nos supermercados gaúchos
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Para chegar a esses números, a entidade irá focar não apenas nas crianças, mas também nos adultos. “As pessoas oriundas das classes A e B estão com poder aquisitivo maior e querem resgatar o prazer de comer chocolate. Já os pequenos, que, via de regra, representam 44% das compras, muitas vezes, optam pelos brinquedos”, disse o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
De acordo com a entidade, o incremento nas vendas pode chegar a 13% se considerada a demanda de alimentos como vinhos e pescados. O dirigente lembrou que estes artigos ganham força no período de 40 dias entre o Carnaval e a Páscoa. Longo destacou ainda que atualmente alguns tipos de bacalhau custam menos que o filé mignon e que o produto está conquistando a preferência dos gaúchos. A previsão de faturamento é de R$ 84,8 milhões. “Como os preços estão estáveis, esta deve ser a segunda melhor data para o setor, atrás apenas das festas de final de ano. Isto porque as pessoas procuram os supermercados pela comodidade de ter vários serviços no mesmo lugar”, resumiu Longo. Em média, os preços dos chocolates tiveram alta de 5,2%, sem descontar a inflação.
O presidente da entidade projetou que esta é a segunda grande data para o setor, mas pode se tornar a primeira, pois a Páscoa no Brasil é a segunda mais forte do mundo em termos comerciais, só perdendo para a Inglaterra em valor agregado. Longo afirmou que neste ano o gaúcho deve gastar até R$ 160 nas compras de produtos para a Páscoa. Segundo a Agas, o evento gera 1.500 empregos temporários no RS, efetivando ao menos 20% dos profissionais no fim do período.
Com informações dos repórteres Wagner Machado e Marina Fauth
