Analfabetismo entre jovens de 15 anos ou mais no Rio Grande do Sul se mantém estável, diz IBGE

Analfabetismo entre jovens de 15 anos ou mais no Rio Grande do Sul se mantém estável, diz IBGE

Instituto apontou, no entanto, diferença entre as populações branca e preta

Eric Raupp

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O analfabetismo entre jovens de 15 anos ou mais no Rio Grande do Sul manteve-se estável em 2018 e fechou o ano em 3%, mesmo valor encontrado em 2017. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, aponta para uma diferença entre brancos e pretos ou pardos, seguindo uma lógica substancial também encontrada em nível nacional.

Na população branca, a taxa de pessoas que não sabiam ler ou escrever um bilhete simples foi de 2,3%, enquanto na de pretos foi de 5,9%. Além de ser 2,5 vezes maior, o índice entre pretos seguiu no contra-fluxo geral e aumentou 0,3% em relação a 2017.

O estudo aponta que, quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos: 3,1% entre as pessoas com 18 anos ou mais, 3,5% entre aquelas com 25 anos ou mais e 4,6% entre cidadãos com 40 anos ou mais. A situação mais crítica ocorre no grupo de indivíduos com mais de 60 anos, no qual a taxa é de 8%.

A disparidade por cor raça é ainda mais evidente neste último agrupamento. Ainda que o analfabetismo tenha caído entre brancos e pretos, ele atingiu uma diferença de 12,8%. Cerca de 6,1% dos brancos nesta faixa etária são afetados pelo problema. Entre pretos, a taxa encontrada é de 18,9%.




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