Após 16 dias, professores aprovam em assembleia geral fim da greve

Após 16 dias, professores aprovam em assembleia geral fim da greve

Educadores devem retornar as aulas na próxima quarta-feira

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Após votação, Cpers convocou professores para caminhada até a esquina democrática

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A assembleia geral dos professores ligados ao Cpers/Sindicato, realizada nesta sexta-feira, no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia, em Porto Alegre, decidiu pelo fim da greve que durava 16 dias. Entretanto, a categoria seguirá em estado de greve.

Entre outras definições, os educadores irão retornar aos trabalhos na próxima quarta-feira, seguirão acompanhando o calendário de mobilização da Confederação Nacional e criarão o seu próprio calendário com manifestações. Antes, na terça-feira, a categoria promete se concentrar na Praça da Matriz para protestar contra o pacote de ajuste fiscal do governador José Ivo Sartori.

Leia mais sobre a greve dos professores

A greve dos professores acontecia por conta do permanente parcelamento dos salários dos servidores por parte do governo estadual, além de combate as propostas do governo federal como por exemplo, a alteração da previdência e reforma trabalhista.

No período da manhã, conselheiros do Cpers aprovaram 11 itens que irão nortear a mobilização da categoria nos próximos meses. São eles:

1 – Suspender a greve, com calendário forte de mobilização, retornando as atividades na quarta-feira (05/04) condicionada ao acordo de greve do CPERS/Sindicato com o governo pela garantia do pagamento dos dias parados, revertendo os casos de perseguição e respeitando a Lei de Gestão Democrática nas escolas;
2 – Dar continuidade as plenárias de discussão da Reforma da Previdência e demais Reformas, bem como o fortalecimento dos Comitês locais;
3 – Acompanhar o calendário de mobilização da CNTE;
4 – Participar no dia 28 de abril da Greve Geral chamada pelas Centrais Sindicais, Sindicatos, Federações e Confederações;
5 – Realizar paralisação e vigília nos dias de votação das PECs;
6- Realizar escrachos ao Sartori em todos os espaços em que ele estiver;
7 – Continuar com os escrachos aos deputados estaduais e federais nas bases eleitorais;
8 – Realizar marchas temáticas municipais, culminando em marchas estaduais;
9 – Discutir com a categoria a importância do IPE público e de qualidade, devido à eminência do Judiciário em criar um plano próprio de saúde;
10 – Procurar todas as entidades para integrar os comitês locais contra as reformas do governo golpista de Temer e do governo Sartori;
11 – Realizar Moção de Repúdio contra a violência praticada contra os servidores da prefeitura de Cachoeirinha, apoiada pelo prefeito Mike Breier (PSB) e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Marco Barbosa.




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