Ato do Cpers reúne dois mil participantes na Praça da Matriz, em Porto Alegre

Ato do Cpers reúne dois mil participantes na Praça da Matriz, em Porto Alegre

Manifestantes reivindicaram, entre outras demandas, reajustes no salário-base e melhorias nos vencimentos para professores aposentados

Felipe Faleiro

Ato reuniu manifestantes na Praça da Matriz nesta quarta-feira

publicidade

Cerca de dois mil servidores ligados ao Cpers Sindicato e demais entidades sindicais de funcionários públicos estaduais realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira na Praça da Matriz, no Centro Histórico de Porto Alegre, em frente ao Palácio Piratini. Entre as reivindicações, conforme a presidente do Cpers, Helenir Schürer, estiveram o reajuste do salário-base de R$ 657 para funcionários de escolas, além dos vencimentos para 34 mil docentes aposentados e a rejeição ao desconto de verbas indenizatórias para trabalhos insalubres.

“Nossas pautas seguem as mesmas, relacionadas à valorização dos trabalhadores da educação. Estamos vivendo um momento nunca vivido, de empobrecimento total da categoria. Está faltando vontade política do governo de atender aos servidores”, afirmou ela, que acrescentou, ainda, não haver reajustes há cerca de dez anos, sendo que o último, na ocasião, foi de 6%.

“Não é possível que, para os grandes empresários, o governo do estado seja um pai, e para seus servidores, um carrasco”, pontuou Helenir. Com um trio elétrico, os servidores bradavam palavras de ordem contra o que consideram decisões arbitrárias do governo Eduardo Leite. A presidente do Cpers Sindicato também pediu que o Executivo “cumpra com a Lei de Responsabilidade Fiscal e os termos da renegociação da dívida que fez”.

Representantes de diversos núcleos estaduais do Cpers estiveram presentes, assim como da Polícia Penal, servidores vinculados ao Ministério Público do RS (MPRS), Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual do RS (Sindicaixa), entre outros. “Queremos que o governador ouça o que os servidores estão passando em relação à sua família, a pagar suas contas e alimentação. E é da voz daquele servidor que presta serviço na ponte que o recado está sendo dado hoje”, finalizou ela.




Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895