Censo escolar 2022 aponta indicadores melhores comparado aos da pré-pandemia

Os resultados da primeira fase do Censo Escolar 2022 foram divulgados no dia 8 de fevereiro, explicitando e atualizando a situação educacional brasileira. Conforme o Ministério da Educação (MEC), as estatísticas oficiais da Educação Básica permitem construir estratégias de melhoria no setor para estados e municípios.

Um dos indicadores aponta avanço nos índices de matrículas: em 2022, mais de 3,9 milhões de crianças com até 3 anos estavam matriculadas em creches públicas e particulares. A alta é de quase 5%, comparada a 2019 (pré-pandemia).

Para a ONG Todos pela Educação, que avaliou o cenário, o aumento se mantém no Ensino Médio, visto que o número de matriculados superou 2019, passando de 7,5 milhões para 7,9 milhões. Mas a presidente da organização, Priscila Cruz, reforçou a necessidade de investimento no ensino. “Para além de estarem nas escolas, crianças e jovens precisam de qualidade, com bons professores e escolas bem geridas”, declarou.

Outro indicador do Censo é sobre conectividade. No Ensino Fundamental, 100% das escolas federais possuem Internet; 92,7% das estaduais; 78,1% das municipais; e 98,7% das privadas. Quando se trata desse uso para ensino e aprendizagem, acontece em 89,4% das instituições federais; 77% das estaduais; 48,5% das municipais; e 72,7% das privadas.

No Ensino Médio, 100% das federais contam com conectividade; e são 95,4% das estaduais; 96,3% das municipais; e 99,5% das particulares. Na rede federal, 92% das escolas adotam esse recurso para atividades educacionais; 77,7% das estaduais; 72,2% das municipais; e 84,9% das privadas. E na Educação de Jovens e Adultos (EJA), de 2019 para 2020, cerca de 230 mil alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e 160 mil do Ensino Médio migraram para a EJA. São alunos com histórico de retenção e que buscam meios para concluir os estudos. Mais informações em: bit.ly/3YwZzPo.