CNTE realiza tuitaço para retirada do Fundeb do cálculo do Arcabouço Fiscal

CNTE realiza tuitaço para retirada do Fundeb do cálculo do Arcabouço Fiscal

Mobilização está entre os assuntos do momento em política no Twitter, com mais de 3 mil menções à hashtag #DefendaoFundeb

Correio do Povo

Deputados, sindicatos e movimentos estudantis aderiram ao tuitaço, iniciado às 9h desta terça-feira (23/5)

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Em contrariedade ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/2023, que institui o novo regime fiscal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realiza hoje mobilização no Twitter, com a hashtag #DefendaoFundeb. O objetivo é pressionar os parlamentares da Câmara dos Deputados, para que os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) sejam retirados do cálculo do limite de gastos do Arcabouço Fiscal (PLP 93/2023). O tuitaço foi iniciado às 9h desta terça-feira (23/5) e, até o final da manhã, já contava com mais de 3 mil tweets, se destacando, na rede social, entre os assuntos do momento em política. 

As publicações incluem manifestações de deputados, professores, sindicatos e movimentos estudantis. A deputada estadual Sofia Cavedon divulgou que “a educação precisa de investimento para ser de qualidade,  inclusiva e democrática.  Tem que ficar fora do novo arcabouço fiscal”. O Sindicato dos Professores do RS (Cpers) convidou os seguidores a participar da mobilização. “Pressione o parlamentar do seu estado para retirar do PLP 93/2023, Arcabouço Fiscal, o limite de gastos com educação. Educação é investimento no futuro do Brasil.” Já a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) compartilhou que “é preciso garantir que as despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino atendam aos mínimos constitucionais previstos no artigo 212 da Constituição”.

Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, caso a proposta seja aprovada conforme o texto apresentado pelo relator Cláudio Cajado, haverá prejuízo aos trabalhadores da área. “O relatório impõe uma pressão aos recursos destinados à educação pública, limitando os valores a serem investidos, além de impedir o atendimento às metas do Plano Nacional da Educação (PNE). Este novo texto traz grande prejuízo às escolas e à saúde”, argumenta o dirigente. 

A votação do PLP 93/2023 está prevista para acontecer entre hoje e amanhã (24/5), em Brasília, na Câmara dos Deputados,  que aprovou o regime de urgência para o PLP, com 367 votos a favor e 102 contrários. 




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