Cpers mantém mobilização no Caff apesar de decisão judicial
Medida exige liberação da entrada do prédio, mas professores querem proposta do governo
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De acordo com Helenir, a reunião que foi mediada pela juíza Andréia ainda durante a madrugada desta quinta terminou sem acordo. "Ficamos mais de duas horas na companhia da juíza tentando buscar um acordo, mas o governo está irredutível. Eles querem que a gente saia para que seja apresentada uma proposta, mas já foram realizadas quatro audiências e as iniciativas são as mesmas. O nosso medo é sair daqui e receber a mesma proposta das outras vezes", explicou.
A mobilização dos professores impediu a entrada de diversos funcionários do Centro Administrativo, que se reuniram em frente ao prédio para esperar alguma decisão sobre o impasse. A arquiteta da Secretaria de Obras, Vera Lúcia Pastro, afirmou que compreende a manifestação dos docentes apesar de ser impedida de trabalhar. "Muitas vezes é preciso sacrificar alguns para ouvir as vozes dos professores. Talvez esta pressão em cima do Executivo tenha sido a única maneira que eles conseguiram encontrar para serem ouvidos", argumentou.
Já o funcionário da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado, Dari Rodrigues da Silva, acredita que a manifestação dos professores passou dos limites. "Acho que o direito deles termina quando começa o meu. Eu estou aqui para trabalhar e tenho uma agenda a cumprir e não consigo entrar no prédio. Acho uma falta de consideração, até porque estamos assim há vários dias. Acho que isso irá terminar, ainda mais com a decisão judicial", completou.