Cpers reúne-se com Seduc e Sefaz para discutir demandas estaduais

Cpers reúne-se com Seduc e Sefaz para discutir demandas estaduais

Entidade questiona sobre o pagamento dos dias descontados de greve e o reenquadramento de professores que tiveram aposentadorias afetadas

Correio do Povo

Encontro foi solicitado pelo Sindicato para tratar das demandas

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Dirigentes do Cpers/Sindicato reuniram-se nesta semana (19/12) com representantes das secretarias estaduais da Educação (Seduc) e da Fazenda (Sefaz) para tratar do pagamento dos dias de greve, reenquadramento de aposentadorias, de 40h para 20h, e gratificações de insalubridade para funcionários de escola contratados.

A presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, destacou que educadores têm entrado em contato com o sindicato sobre quando e como será a remuneração dos dias descontados da greve de casos específicos, que incluem exoneração, mudança de vínculo ou falecimento. “Já acumulamos dívidas enormes para cumprir com nossas responsabilidades e esse dinheiro faz falta para muitas famílias”, disse.

Segundo Juliana Debaquer, subsecretária do Tesouro/RS, já foi realizado o pagamento dos educadores da ativa e aposentados. Caso alguém não tenha recebido, deve fazer contato pelo e-mail atendimento.dgf.te@sefaz.rs.gov.br. “Sobre os educadores desligados e falecidos, estamos verificando cada caso para efetivar o pagamento”, assegurou Juliana. Os valores sairão em folha suplementar. Aqueles que não têm mais conta no Banrisul, haverá ordem de pagamento. Em fevereiro começam as quitações de casos específicos.

Quanto ao reenquadramento dos professores que tiveram suas aposentadorias de 40h transformadas em subsídios de 20h, será criado um grupo para operacionalizar e realizar uma frente de trabalho para atender e encaminhar essas demandas, a partir de janeiro de 2023.

Sobre a insalubridade para funcionários de escola contratados, a diretora do Cpers Juçara Borges questionou a Seduc quanto ao pagamento do adicional. “É preciso que sejamos valorizados, já que sofremos as consequências do trabalho diário nas instituições de ensino tão intensamente quanto os professores”, afirmou a dirigente. De acordo com Cleusa Flesch, diretora de Recursos Humanos da Seduc, ninguém terá prejuízo.

Ainda a serem resolvidas, estão outras questões:

• A forma como será realizada a prova de recuperação para alunos da rede pública estadual, de 6 a 10/2;

• O acesso à internet;

• A sobrecarga de trabalho dos professores;

• A implantação da reforma do Ensino Médio.




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