Cpers revela que as cheias afetam educadores no RS

Um levantamento da quantidade de professores e funcionários de escolas públicas estaduais prejudicados pelas enchentes no RS será encaminhado pelo Cpers/Sindicato à Secretaria Estadual da Educação. A medida foi deliberada em reunião, na última semana (em 22/9), quando também foram tratadas questões sobre aposentadorias, participações em atividades sindicais e anistia das greves de 2017 e 2019.

A presidente do Cpers, Helenir Schürer, explica que há professores e funcionários que perderam todos os bens, após as fortes chuvas. “Precisamos conversar sobre como ficará o ponto de quem perdeu tudo. Temos colegas que só ficaram com a roupa do corpo. Como vão retornar às escolas nesta situação?” Segundo o sindicato, a secretária Raquel Teixeira disse que o Estado está tomando providências, e mantém tratativas com o Ministério da Educação (MEC), que vai disponibilizar recursos.

Outra decisão é que o setor jurídico do Cpers irá elaborar um documento sobre aspectos legais quem envolvem a participação dos trabalhadores da educação em atividades sindicais. O material será avaliado pela Secretaria da Educação e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Relativo à verba da autonomia financeira das escolas para custear deslocamento, alimentação e hospedagem de servidores durante a formação do Instituto Unibanco, nesta terça-feira (26/9), na Capital, a Secretaria assinalou que a orientação está incorreta. E que as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) receberão e-mail, esclarecendo que os diretores devem verificar os custos e repassar às CREs, para posterior ressarcimento. O sindicato recebeu diversas mensagens de diretores de escola, que receberam tal orientação via ofício.

Sobre problemas com pedidos de aposentadoria ou solicitações de licença-prêmio, a equipe da Secretaria esclareceu no encontro que o assunto foi repassado à Secretaria da Fazenda, junto com pedido de maior agilidade na resolução.