EAD cresce e busca diferencial em qualidade

EAD cresce e busca diferencial em qualidade

O Ensino a Distância começou a avançar na década de 1990, mas, foi a partir de 2020, com a pandemia de Covid-19, que o modelo se expandiu ainda mais

Correio do Povo*

Em 2022, EAD teve 3,1 milhões de ingressantes, praticamente o dobro dos alunos que entraram no presencial

publicidade

As primeiras universidades brasileiras começaram a oferecer cursos de Ensino a Distância (EAD) com maior força a partir da década de 1990. Esse modelo foi, então, criado pela Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de fomentar e regularizar a oferta de cursos EAD no país. E em 2018, foi sancionada a Lei 13.620, que instituiu a data de 27 de novembro como o Dia Nacional de Educação a Distância, reconhecendo e valorizando este formato de estudo, que explora tecnologias e amplia inclusão e acesso ao conhecimento.

A modalidade avançou. Porém, foi durante a pandemia da Covid-19, a partir de 2020, que assegurou espaço no meio educacional. E o Censo da Educação Superior 2022, divulgado em outubro, confirmou e expôs o impressionante salto de EAD no país.

No ano passado, foram mais de 3,1 milhões de ingressantes em EAD nas universidades brasileiras; enquanto o presencial teve 1,6 milhão de candidatos. E outro dado mostra, ainda, que, ao todo, a matrícula na modalidade EAD esteve presente em 3.219 municípios brasileiros, em 2022, num aumento de 87%, em comparação ao ano de 2014.

O desafio que surge, no entanto, é relativo à qualidade do ensino. Com essa preocupação, o MEC promoveu, de 19/10 até esta semana (20/11), Consulta Pública sobre cursos de graduação EAD. A escuta, que agora terá seus resultados analisados, buscou subsídios, com diferentes segmentos da sociedade, para a proposta de alteração e aperfeiçoamento da Portaria Normativa 11/2017, sobre esses cursos. Enquanto isso, muitas instituições já atuam para ampliar qualidade e oferecer diferencial em seus cursos.

 

*Coordenação Geral e Edição: Maria José Vasconcelos | Reportagem e Redação: Ana Julia Zanotto (sob supervisão), Daiana Garcia e Maria José

 

 




Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895