Educadores realizam ato estadual e paralisação

Educadores realizam ato estadual e paralisação

Organizados pelo Cpers, professores estaduais e funcionários de escola protestaram por reajuste salarial e preparam mobilizações

Correio do Povo

Protesto do Cpers em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre

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Pressionar o governo do Estado e informar a sociedade sobre as reivindicações salariais do magistério público estadual foram objetivos do “Dia de Paralisação e Ato Estadual por valorização salarial para TODA a categoria!”. Organizados pelo Cpers/Sindicato, professores e funcionários de escola, da ativa e aposentados, protestaram ontem pela manhã diante do Palácio Piratini e da Assembleia Legislativa (AL), em Porto Alegre.

Participaram profissionais da Capital e de vários municípios gaúchos, para reivindicar reajuste salarial a aposentados sem paridade e servidores que possuem a parcela de irredutibilidade; aumento do salário básico para funcionários de escola; e fim do desconto das verbas indenizatórias do completivo. Alex Santos Saratt, 1° vice-presidente do Cpers, avalia que a manifestação teve saldo positivo. Ele explica que, em março deste ano, a AL aprovou reajuste de 3,62% nos rendimentos dos professores da Educação Básica. Mas, na prática, diz que o aumento não afetará o salário da categoria. “Eles descontam esses valores da parcela de irredutibilidade, que é como um agregado das vantagens garantidas em carreira. Então, cada vez que temos um aumento, acabamos ganhando menos”, afirma. Além disso, o reajuste não inclui funcionários de escola e aposentados sem paridade, que, conforme nota do Sindicato, “estão escolhendo entre comer e pagar as contas”.

Em comunicado, o governo estadual afirma que segue aberto ao diálogo com os servidores. “O Estado precisa ter, para atender pleitos que entenda justos, equilíbrio nas contas, tema que tem sido tratado de forma transparente com toda a sociedade”, declara em nota.

Até o final deste mês, a agenda do Cpers ainda compreenderá outras duas mobilizações: em 18/4, a entidade participa do movimento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Serão atividades promovidas pelos núcleos locais do sindicato. E em 24/4, a categoria se une a outros profissionais do funcionalismo público, em grande ato em favor da revisão salarial.




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