Entidades avaliam indicação ao MEC

Entidades avaliam indicação ao MEC

Dirigentes dizem que Camilo Santana tem disposição para o diálogo e ensino de repercussão

Claudia Chiquitelli

Indicações para o Ministério devem repercutir em ações nas salas de aulas

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A escolha do senador eleito Camilo Santana, do Ceará, para assumir o Ministério da Educação (MEC) no governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva foi recebida com boas expectativas por entidades ligadas ao segmento no país. Governador eleito em 2014 para o seu estado, Camilo deu continuidade a uma política pública de repercussão no ensino, mantendo bons indicadores da Educação Básica e ampliando o número de escolas em tempo integral.

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o novo ministro é um nome de diálogo para encaminhar as políticas educacionais no Brasil, de acordo com a demanda popular. Segundo o presidente da confederação e coordenador do Fórum Nacional Popular da Educação (FNPE), Heleno Araújo, Camilo abre espaço para atender as entidades que defendem educação pública.

Já a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz, destaca que o novo titular tem um bom histórico em questões educacionais, e que a entidade tem muitas pautas a apresentar ao indicado. “Esperamos que ele esteja aberto para o diálogo e à construção das políticas públicas para a educação no próximo período”, afirma a dirigente.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) espera que o novo ministro dê atenção aos estudantes. “Desejamos que ele consiga ouvir as nossas demandas, principalmente no que tange à recomposição orçamentária e assistência estudantil, visto que, nos últimos anos, os estudantes têm desistido do Ensino Superior porque não conseguem se manter. Precisamos pensar em um estado que consiga otimizar a universidade para o desenvolvimento nacional. Esperamos que Camilo Santana, que possui experiência exitosa no Ceará, consiga aplicar essa experiência no Brasil”, declarou a presidente da UNE, Bruna Brelaz.

EDUCAÇÃO BÁSICA

A atual governadora do Ceará e primeira mulher a assumir o governo daquele Estado, Izolda Cela, 62 anos, assumirá a Secretaria Nacional de Educação Básica, do MEC. A indicada é formada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, com especialização em Educação Infantil e Gestão Pública, e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública. Izolda ficará à frente da secretaria responsável pelas políticas para a Educação Infantil e os ensinos Fundamental e Médio.



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