Estado prevê reabertura do Instituto de Educação até 2020

Estado prevê reabertura do Instituto de Educação até 2020

Empresas interessadas no restauro tem até sexta-feira para apresentar documentação

Samantha Klein / Rádio Guaíba

Instituição está fechada desde 2015 por conta da necessidade de reforma

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Termina na tarde desta sexta-feira o prazo concedido pela Central de Licitações do Estado (Celic) para que as quatro empresas interessadas em realizar a reforma do Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, apresentem a documentação pendente, exigida pelo edital. Conforme o diretor-adjunto do Departamento Administrativo da Secretaria Estadual da Educação, Carlos Alexandre Ávila, o problema é simples e deve ser sanado pelas concorrentes.

Os documentos devem ser avaliados na segunda-feira. As que tiverem cumprido com os pré-requisitos da licitação terão os envelopes com as propostas de orçamento abertos pelos técnicos da Celic, em data a ser agendada. “A nossa expectativa é ter uma empresa habilitada para que as obras sejam iniciadas o mais brevemente possível. A ideia é retomar as aulas no Instituto no primeiro semestre de 2020, no máximo”, destacou o diretor.

As quatro empresas dispostas a reformar o colégio centenário foram consideradas inabilitadas, em função da falta de parte dos documentos, entregues ainda em junho. O custo-limite para a reforma total do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, é de R$ 28,6 milhões.

O Instituto de Educação segue fechado desde julho de 2015 por conta da necessidade de reforma. As obras se iniciaram em 2016, mas o governo resolveu rescindir o contrato, em agosto do ano passado, por conta do descumprimento de cláusulas contratuais. De acordo com a Secretaria, as obras atrasaram muito e apenas 10% do restauro foram entregues até agora.

Não há prazo exato para que o serviço seja retomado. O próximo contrato prevê 18 meses para execução e entrega. Construído em 1935, entre o Parque da Redenção e o Campus Central da Ufrgs, o colégio é considerado patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. Mais de 1,5 mil estudantes e 130 docentes e funcionários tiveram de se dividir em quatro escolas diferentes da rede estadual enquanto o impasse persiste.



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