Falta de merenda persiste e prejudica estudantes
Relatos de falta de recursos humanos em escolas foi debatido na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa
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Diariamente, a situação da alimentação escolar na rede pública estadual se agrava. A afirmação é de Sofia Cavedon, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (AL), que revela receber diversos relatos de falta de recursos humanos nas escolas para realizar o serviço. Segundo a deputada, os problemas estariam ocorrendo da 1ª à 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da Secretaria Estadual, atendidas pela empresa Dinâmica Multiservice Eirelles. Por isso, dia 7 de novembro, às 9h30min, nos Assuntos Gerais da reunião ordinária na AL, a Comissão debaterá o tema e acolherá as demandas das escolas.
No Instituto Estadual de Educação São Jerônimo, não haverá distribuição e produção de merenda escolar por tempo indeterminado, por falta de merendeiras. Conforme relatos de pais e comunidade, enviados em documento à Comissão, a empresa terceirizada demora para renovar contrato; e a Secretaria já foi informada da dificuldade e notificada do dano. A escola tem 1.158 alunos do Ensino Médio, nos três turnos, e, com a saída de contratadas, há um mês os alunos estão sem merenda. E outra escola que pede ajuda, através do deputado Pepe Vargas, é a Escola Estadual de Ensino Médio Irmão Guerini, em Caxias do Sul, com mais de 800 alunos e também sem o serviço de merendeiras.
Já na Escola Estadual de Ensino Fundamental Imperatriz Leopoldina, em Petrópolis, em Porto Alegre, falta alimentação, pessoal e recursos. Em visita ao local, neste mês, Sofia confirmou a escassez de alimentos. Muitas vezes, diz que “direção, professores e demais integrantes da equipe contribuem, com recursos próprios, para viabilizar a refeição dos alunos”. A Escola atende mais de 170 estudantes, do 1º ao 9º ano; Educação de Jovens e Adultos (EJA) e turmas em turno integral.
Outras Dificuldades
A Escola Estadual Imperatriz Leopoldina necessita de materiais e espaços pedagógicos, monitoria e segurança. Falta funcionário para limpeza; e solicita aumento do repasse para a manutenção do prédio, que hoje precisa do apoio da comunidade.