Futurista aposta na criatividade como chave para inclusão do futurismo na educação

Futurista aposta na criatividade como chave para inclusão do futurismo na educação

Tema foi debatido em painel no último dia da South Summit Brazil em Porto Alegre

Vítor Figueiró

publicidade

A criatividade deve ser a base do futurismo na educação. A avaliação é do futurista e fundador da WTF!School, Felipe Menezes, que comandou o painel "Futurism in education" no palco Demo Stage, nesta sexta-feira, último dia de South Summit Brazil 2023. Para uma plateia lotada, Menezes defendeu e sustentou que a inclusão de estudos do futuro em escolas passa pelo estímulo de ideias criativas em crianças e adolescentes. 

"Com crianças, é preciso estimular a criatividade para que imaginem futuros de qualquer jeito. Esse exercício de imaginar futuro de qualquer maneira ajuda a exercitar esse lado criativo e pensar na possibilidade do que pode se ter no futuro", pontuou. "Nunca existe só um caminho a se seguir", acrescentou. 

O especialista reiterou que pensar o futuro não é necessariamente projetar mais tecnologia. Intelectualmente, também é possível evoluir. "As mudanças acontecem em várias dimensões. Observar mudanças na tecnologia é mais tangível, mas outras áreas mudam também". Menezes utilizou como exemplo o período da pandemia, que não foi prevista e alterou o convívio social e a legislação.

Futurismo na rede escolar

A "análise do futuro" como uma matéria escolar não é o mundo ideal, conforme o futurista. Entretanto, em sua avaliação, pode ser um bom começo. "Acredito que isso não seja o melhor. O Futurismo envolve várias áreas. Tem que estar no português, na matemática. Tratando como uma área só, isolamos ele. Porém, pensando como inclusão, pode ser um bom primeiro passo para atingirmos o ideal", afirmou. 

Mesmo que lide com tecnologia e futuro no dia a dia, Menezes pontua que os avanços tecnológicos precisam servir de apoio para humanidade. "A tecnologia veio para nos ajudar, mas pode atrapalhar. Depende de como utilizar. Tecnologia se trata de um vetor, não o mais importante, mas um dos que existem", resumiu. 




Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895