Juiz manda estudantes desocuparem escolas de rede estadual em Porto Alegre
Magistrado proíbe manifestações que possam prejudicar as atividades educacionais, mas permite processo de conciliação
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No despacho, o juiz proíbe manifestações que possam prejudicar as atividades educacionais, mas deixa claro que a medida não impede a continuidade do processo de conciliação, iniciado na semana passada junto ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Já o Estado reiterou que se dispõe a chegar a um acordo com os movimentos de estudantes e com o Cpers Sindicato. Para isso, duas audiências foram marcadas para esta quarta no Cejusc: às 10h, com representantes dos estudantes, e às 16h30min, com o Comando de Greve do magistério.
O governo reconhecia 110 escolas ocupadas, enquanto o movimento dizia serem cerca de 160, em todo o Rio Grande do Sul. O juiz também comentou considerar “louvável” a motivação das ocupações, que exigem melhorias na rede pública de ensino, mas observou que a estratégia não pode seguir impedindo estudantes e professores de retomar as aulas, caso desejem. ”A via democrática não tolera o resguardo dos direitos de apenas uma das partes do conflito”, afirmou.