Justiça homologa plano e Ulbra deixa recuperação judicial

Justiça homologa plano e Ulbra deixa recuperação judicial

Presidente da Aelbra, a mantenedora da instituição, Carlos Melke comemorou a decisão homologada nesta sexta-feira

Correio do Povo

Justiça homologa plano e Ulbra deixa recuperação judicial

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O juiz Alexandre Kosby Boeira, da Vara Regional Empresarial da Comarca de Novo Hamburgo, homologou o Plano Modificativo de Recuperação Judicial da Aelbra, mantenedora da Ulbra, e declarou encerrada a recuperação judicial da instituição, iniciada em 2019. O plano modificativo havia sido aprovado pela ampla maioria dos credores no final do ano passado.

“Essa decisão judicial vem confirmar e coroar todo o nosso trabalho e empenho nesses dois anos à frente da instituição para salvarmos a Ulbra, que é um verdadeiro patrimônio da sociedade, não apenas gaúcha, mas também brasileira”, comemora o presidente da Aelbra, Carlos Melke. “Sempre afirmei que a Ulbra sairia mais potente da recuperação judicial do que entrou, e hoje isso é uma realidade. Fortalecemos a área de gestão com a criação das superintendências, melhoramos a infraestrutura de nossas unidades, reconquistamos a autonomia universitária, obtivemos a nota máxima na avaliação do MEC e estamos entre as 20 melhores universidades privadas do país, o que confirma a excelência do nosso ensino.”

O presidente da Aelbra explica que, com a decisão judicial que encerra a recuperação judicial, “teremos mais autonomia e tranquilidade para implementarmos todos os demais projetos que temos desenhado.” A principal modificação no plano aprovado em dezembro passado foi a retirada do item que criou a UPI Umesa (Ulbra Medicina S.A.) e que previa a alienação do curso de Medicina por meio de leilão. Com isso, o curso de Medicina da Ulbra em Canoas, que existe há quase 30 anos, permanecerá com a Aelbra. A medida é um passo importante no projeto de reorganização da instituição, em busca da sustentabilidade e da viabilidade econômica.

Outra importante modificação diz respeito a um aumento da ordem de R$ 39 milhões nos valores destinados à classe 1 da recuperação judicial, a trabalhista. Do primeiro para o segundo plano, esse valor saltou de R$ 267 milhões para R$ 361 milhões. Agora, no plano homologado pela Justiça, foi aumentado para R$ 400 milhões.




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