Leite vistoria obras do Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre

Leite vistoria obras do Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre

Fechado ao menos desde 2017, local teve obras retomadas em 2022 e deve ficar pronto até o final deste ano

Felipe Faleiro

Governador, vice e demais autoridades fiscalizaram os trabalhos

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O governador Eduardo Leite e o vice-governador Gabriel Souza vistoriaram, nesta quarta-feira, as obras do Instituto Estadual de Educação Flores da Cunha, no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. Acompanhados das secretarias estaduais de Obras Públicas (SOP), Izabel Matte, de Educação (Seduc), Raquel Teixeira, representantes do colégio e da empresa Concrejato, responsável pelos trabalhos, eles visitaram salas de aula, laboratórios, auditório, ginásio, entre outras instalações.

Fechado desde agosto de 2017, o local teve as obras retomadas em 2022, e tem investimento de R$ 23 milhões. O governo estima encerrar os trabalhos neste semestre, a fim de que os alunos retornem ao complexo no ano letivo de 2024. O prazo não inclui o chamado Museu da Educação para o Amanhã (Museduca), que deve ficar para o próximo ano. “É um prédio simbólico, não apenas do ponto de vista arquitetônico, do local onde tá inserido aqui no Parque da Redenção, mas principalmente por ser um símbolo para a educação do Rio Grande do Sul. Estou feliz em ver o resultado deste prédio, que vai ficar totalmente renovado”, disse Leite.

O complexo tem em torno de 12 mil metros quadrados, dos quais 8 mil estão sendo revitalizados, e o restante são jardins e outros espaços. Segundo o governador, as obras foram paralisadas em 2021 porque o governo, “durante a crise fiscal pelo qual passou, não conseguiu sustentar os pagamentos e repasses”. “Queremos ter aqui um espaço que seja visitado por outras escolas, professores, por toda a nossa rede, por outras redes de ensino também. Uma referência e um farol para a educação gaúcha para o futuro.”

Pouco menos de 60% das obras já foram concluídas, segundo Izabel, e os serviços já executados incluem o uso de retroescavadeiras no pátio até a pintura de pincel fino de restauro. A titular da SOP ainda ressaltou que do total previsto, R$ 15 milhões já foram utilizados. “Este é um patrimônio da sociedade, e todos temos que fazer o máximo para preservar a história de uma comunidade. É preciso ter muito cuidado, e a empresa está de parabéns, fazendo um serviço muito bom”, comentou.

O telhado temporário metálico também já foi retirado do local. A instituição tem exatamente 1.005 alunos matriculados, dos quais 34 são da Educação Infantil, 556 do Ensino Fundamental, 371 do Ensino Médio e 44 na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Enquanto há as obras no instituto, os estudantes estão distribuídos em quatro outras escolas estaduais do entorno. 

Fundado em 1869, o Instituto de Educação Flores da Cunha é considerado a mais antiga escola de formação de professores do Estado, e é tombado desde 2006 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Além do complexo em si, o local tem em seu saguão do pavilhão central telas pintadas a óleo por Augusto Luiz de Freitas e Lucílio de Albuquerque. Pintadas nas décadas de 1910 e 1920, elas foram restauradas entre 2005 e 2009 e tombadas pelo Iphae em 2011.




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