Liminar impede governo estadual de demitir professores temporários em greve
Paralisação organizada pelo Cpers completou hoje um mês
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Até a tarde de hoje, o governo não havia oficializado a intenção de demitir os docentes, embora o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, tenha reconhecido, durante a semana, a existência de um estudo técnico sobre essa possibilidade.
A greve exige o fim do parcelamento dos salários dos servidores, que se estende há 22 meses. Pela primeira vez, em setembro, o Piratini decidiu integralizar, primeiro, os salários menores, atrasando os demais em cerca de 10 dias. Até o momento, 47% do magistério recebeu os vencimentos do mês passado.
No sábado passado, o Cpers já havia conquistado uma liminar que proíbe o corte de ponto. A medida segue em vigor.