Mais de 100 escolas estaduais foram atingidas pelas enchentes no Estado

Pelo menos 110 instituições de ensino, em 60 cidades gaúchas, foram atingidas pelas enchentes no RS. Em 41 destas escolas há algum dano estrutural identificado. A informação é do governo do Estado, cujas secretarias da Educação e de Obras Públicas têm monitorado a situação das instituições escolares da rede, desde o começo da semana (5/9).

Nesta sexta-feira (8/9), a secretária em exercício da Educação, Stefanie Eskereski, e a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte, estiveram nos municípios de Estrela, Lajeado e Roca Sales, no Vale do Taquari. Durante a visita, foram avaliadas as situações das escolas, para articular ações de recuperação. As gestoras também conversaram com diretores e outros representantes da comunidade escolar.

Pela manhã, a Escola Padre Fernando, em Roca Sales, recebeu as secretárias. O prédio foi invadido pela água, enquanto o ginásio, o pátio e as áreas anexas ficaram destruídos. Segundo o governo, após a vistoria, os técnicos trabalharão na avaliação estrutural da instituição e na agilização dos projetos para a recuperação da estrutura.

Também foram visitadas as escolas estaduais de Fernandes Vieira (Lajeado) e Moinhos (Estrela). Ambas apresentam perda de material escolar, mobiliário, documentação, material pedagógico e computadores. Nestas, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) atuará com mão de obra prisional para a limpeza; assim como ocorrerá na Escola Mariante (em Venâncio Aires) e na Escola General Souza Doca (em Muçum).

Stephanie ressalta que as secretarias têm trabalhado “lado a lado, para a recuperação das escolas e a retomada gradual das atividades”. Já Izabel garante que o governo apoiará a reconstrução das escolas. “Queremos que as comunidades voltem a contar com ambientes adequados.”

Para dar apoio psicológico, a partir de segunda-feira (11/9), equipes do Núcleo de Cuidado e Bem-Estar Escolar, com as equipes das redes municipais de assistência social, realizarão atividades junto às comunidades escolares. Psicólogos e assistentes sociais, além de assessores do Programa Saúde na Escola (PSE), da Secretaria da Educação, atuarão em conjunto a essas equipes.