Manutenção da Escola Maria Thereza da Silveira segue indefinida em Porto Alegre
Instituição tem padrão de ensino elevado, mas foi impedida de realizar matrículas para novos alunos
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A escola tem padrão de ensino elevado, salas de aula e dependências bem distribuídas, inclusive com ar-condicionado em todas as oito salas, mas foi impedida de realizar matrículas para novos alunos e de abrir turmas para o primeiro ano, em vista de um acordo, assinado pelo governo do Estado e o Ipergs, que prevê o fechamento da escola até o final deste ano. No entanto, antes do acordo ser assinado, a área foi transferida pela presidência do Ipergs para a escola.
Alcoba reconheceu que a escola tem qualidade de ensino e afirmou que a comunidade escolar deve permanecer tranquila, porque existem outras escolas no entorno da instituição com possibilidade de atender a demanda de alunos. “O nosso olhar enquanto Secretaria de Educação é de preservar as estruturas que funcionam bem. Queremos ver se há a posssibilidade de encontarmos uma solução”, declarou.
“Vamos estudar as várias sugestões que foram apresentadas para ver o que conseguiremos fazer”, observou em referência ao debate que contou com a manifestação de professores, alunos, ex-alunos e de seus familiares contra o fechamento da instituição. Em relação ao acordo, firmado em 2004, Alcoba disse que não ele foi formalizado. “Essa alternativa pode ser um caminho, mas teríamos que começar de novo”.
A diretora da escola Maria Emilia Provenzano, salientou que a comunidade escolar busca a manutenção da estrutura já existente e não a troca dos alunos de instituição. A Escola Estadual Maria Thereza da Silveira atende atualmente 136 alunos, do segundo ao nono ano, mas possui capacidade para 250 estudantes.