Merendeiras terceirizadas protestam em Gravataí

Merendeiras terceirizadas protestam em Gravataí

A Prefeitura informa que os pagamentos para a prestadora de serviços estão em dia, mas funcionárias ainda não receberam o repasse de todos os benefícios

Ana Julia Zanotto*

Conforme o Sindicato, mais de 300 trabalhadoras não receberam a rescisão e estão sem previsão de pagamento

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O não recebimento da rescisão de contrato motivou ato público, na quinta-feira (24/8), diante da prefeitura, das trabalhadoras que prestam serviço de merendeira em escolas municipais de Gravataí. O Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e de Serviços Terceirizados em Asseio e Conservação no Estado do Rio Grande do Sul (Seeac-RS) explica que, há mais de 9 anos, o Executivo municipal tinha contrato com a empresa CAB Prestadora de Serviços, com quem encerrou as atividades no dia 4/8. 

Conforme o Seeac-RS, mais de 300 trabalhadoras não receberam e estão sem previsão de pagamento. Não foi liberado o Fundo de Garantia e o seguro desemprego; além de atraso no repasse do vale-alimentação de julho.

Em nota, a Prefeitura de Gravataí informou ao Correio do Povo que "o contrato de prestação de serviços gerais com a empresa CAB está com os pagamentos rigorosamente em dia. Diante de dificuldades financeiras alegadas pela empresa, a gestão municipal chegou a adotar uma série de medidas para minimizar impactos na remuneração dos trabalhadores ligados à terceirizada. Alternativas como a antecipação da data de quitação de parcelas mensais e até mesmo o repasse de valor relativo a reequilíbrio contratual foram viabilizadas pela Prefeitura. Tais ações garantiram a regularidade no pagamento dos trabalhadores até então. Desta forma, a empresa CAB deve responder sobre a previsão de pagamento as trabalhadoras que prestavam serviços de merendeira nas escolas municipais de Gravataí e não receberam a rescisão de contrato".

 

* Sob supervisão de Maria José Vasoncelos




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