Ministro da Educação será Camilo Santana

Ministro da Educação será Camilo Santana

O ex-governador do Ceará está entre os 16 nomes anunciados para comandar pastas federais a partir de 2023

Correio do Povo

Novo titular da pasta já havia sido escolhido no começo da semana, mas aguardava confirmação para o cargo

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Foram oficializados nesta quinta-feira (22), pelo presidente diplomado Luis Inácio Lula da Silva, 16 nomes que comandarão ministérios a partir do próximo ano. Entre eles, está o do cearense Camilo Santana, que já havia sido escolhido no começo desta semana, mas que aguardava a confirmação para o cargo de titular na pasta da Educação.

Nas redes sociais, Camilo Santana, ex-governador do Ceará e eleito senador nas eleições deste ano, disse que irá encarar o trabalho com empenho. “Sinto-me honrado com a missão dada pelo presidente Lula para comandar a pasta da Educação. Um grande desafio, que abraço com toda a determinação, para fazer o melhor”, afirmou Camilo Santana, que estará à frente do Ministério da Educação (MEC) no governo eleito.

Ele acrescentou que pretende realizar um trabalho conjunto entre as esferas federal, estadual e municipal: “Com muito diálogo, quero estar de mãos dadas com estados e municípios, num grande pacto nacional pela educação, para recuperarmos o tempo perdido, sobretudo na Educação Básica. Só acredito no crescimento de um país, de forma justa e sustentável, quando a educação é tratada como prioridade absoluta, com mais oportunidade aos jovens.”

Izolda Cela, que assumirá como secretária da Educação Básica no MEC, parabenizou o colega, em seu Twitter, e assinalou que o trabalho será feito em conjunto, buscando melhorias. “Estaremos juntos, com a determinação e esperança de contribuir para a melhoria da educação das crianças e jovens do país.”

Algumas entidades educacionais já se manifestaram em relação ao futuro ministro. O Semesp, que representa mantenedoras de Ensino Superior no país, aponta que acolhe a escolha com muita expectativa. A presidente do Semesp, Lúcia Teixeira, considera que a competência como gestor público contribuirá para que o MEC amplie o acesso e estimule a diversidade no Ensino Superior, “com políticas de consenso entre os setores público e privado, para assegurar qualidade na formação do capital humano”.

No Estado, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do RS (Sinepe/RS), Oswaldo Dalpiaz, disse que Camilo Santana fez um belo trabalho na educação, no Ceará. “Deixou municípios daquele estado em condições de competir nacionalmente nos indicadores do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Se ele conseguir fazer esse trabalho no país será excelente. Sabemos das dificuldades estruturais e falta de recursos, mas acreditamos que com competência técnica será possível fazer as mudanças que a nossa educação tanto precisa”, enfatizou.




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