Obras em escola e reivindicações do setor pautam Cpers

Obras em escola e reivindicações do setor pautam Cpers

Professores buscam funcionamento seguro de colégio e pagamento de dias de greve e de insalubridade, entre outras demandas


Correio do Povo

Escola Promorar, em Montenegro, tem entre os problemas a interdição de banheiros

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Há quatro anos a Escola Estadual de Ensino Fundamental Junto ao Núcleo Habitacional Promorar, em Montenegro, aguarda finalização de obras essenciais para funcionamento e segurança. O local tem problemas no muro, telhado e banheiros, segundo o Cpers/Sindicato.

A diretora Mônica Andrade relata que a situação é preocupante. “Ganhamos a reforma do muro no final de 2018 e até hoje não foi iniciada e ele está caindo cada vez mais.” Sobre a obra do telhado, a dirigente ressalta que foi dado o pontapé inicial, mas que o Estado retirou o dinheiro da conta do Banco Mundial (Bird), e a empresa parou e não finalizou o serviço.

O presidente do Cpers/Sindicato, Alex Saratt, visitou o local e reafirmou o compromisso da entidade com essas e outras lutas da categoria. “O Cpers segue na luta, seja por salário, seja pelos direitos, mas também por boas escolas, pois esse conjunto é que garante uma boa educação para os filhos e filhas dos trabalhadores gaúchos.”
Outros problemas apontados pelo sindicato são gratificação de insalubridade dos funcionários de escolas, reajuste do vale-refeição e explicações sobre o pagamento dos dias de greve. Esses assuntos foram debatidos em reunião do Cpers com a Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado, em novembro.

Quanto ao pagamento dos dias da greve, os profissionais seguem aguardando orientações sobre quando serão ressarcidos. O procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, informou que a Secretaria da Fazenda elabora instrução normativa para esses casos, já que cada um deles precisa ser avaliado separadamente.

Já a situação do reajuste do vale-refeição para 2023 está, atualmente, em debate na Assembleia Legislativa. O Cpers entregou aos representantes do governo um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que comprova a defasagem do valor concedido aos educadores gaúchos.

Quanto ao pedido da entidade de extensão do pagamento da insalubridade, também a contratados, os representantes do governo garantiram que existe possibilidade de concessão da gratificação para essa parcela da categoria. Foi discutido ainda reajuste salarial, liberação dos diretores de núcleos, edital do concurso público, doses de reforço da Covid-19, para o retorno no próximo ano letivo, e segurança nas escolas.




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