Paralisação de municipários afeta 90% das escolas da rede em Porto Alegre

Paralisação de municipários afeta 90% das escolas da rede em Porto Alegre

Apenas 10 instituições estavam funcionando normalmente

Mauren Xavier

Quatorze escolas estão totalmente sem atendimento

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A paralisação dos municipários em Porto Alegre afetou o serviço em 90% das escolas da rede na manhã desta quinta-feira. Instituições em todas as regiões da cidade apresentaram diferentes níveis de adesão ao movimento. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), 14 escolas estavam totalmente sem atendimento e outras três não houve contato, o que indica paralisação. Além disso, outras 73 escolas estavam com atendimento parcial. Apenas 10 escolas municipais estavam funcionando normalmente.

No colégio Paulo Freire, no bairro Santana, não houve aula, uma vez que praticamente 100% dos professores integram o movimento de greve. Segundo a vice-diretora, Rosane Pereira, os alunos que são adultos foram informados anteriormente. Apenas o serviço administrativo permaneceu aberto.

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Na escola especial professor Elyseu Paglioli, no bairro Cristal, a adesão dos professores à greve foi de 80%, segundo a vice-diretora, Ana Rosimeri Araújo da Cunha. A instituição conta com 212 alunos com alguma deficiência. Ela alertou que as famílias foram avisadas das turmas que não teriam aula com antecedência.

Na escola Professor Luiz Francisco Lucena Borges, no bairro Jardim Itú Sabará, cerca de 70% paralisaram as atividades. Pela manhã, apenas duas turmas estavam em aula. Na Escola Tristão Sucupira Vianna, na Restinga, houve a adesão de duas monitoras e 5 professoras, impactando cerca de 30 alunos.

A adesão foi de 80% dos funcionários na escola Aramy Silva, no bairro Camaquã. Segundo a diretora Claudia Engel, como a comunidade tem acompanhado o movimento, assim não houve maiores transtornos. Segundo a direção da Escola Marcírio Goulart Loureiro, no bairro Coronel Aparício Borges, a adesão foi de 65% dos professores.



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