Professores do IPA mantêm greve iniciada em 25 de abril
Alunos apoiam docentes que protestam atraso de salários e administração centralizada em São Paulo
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A próxima assembleia ocorre na segunda-feira, às 17h. No encontro desta quarta, os professores reiteraram a preocupação com o estilo de gestão, centralizado em São Paulo, e reivindicaram a retomada de autonomia acadêmica e administrativa do Centro Universitário. Representantes dos estudantes manifestaram apoio ao movimento dos docentes.
A assembleia definiu ainda uma pauta de reivindicações a ser entregue ao superior da Igreja Metodista em reunião agendada para esta quinta-feira.
Bloqueio judicial
Em audiência realizada na manhã desta quarta no Ministério Público do Trabalho, com a presença de dirigentes do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), os representantes da Rede Metodista informaram a existência de um bloqueio judicial das contas do IPA, determinado pela Justiça Federal, decorrente de débitos de FGTS.
A ação fiscal movida pela União, segundo os gestores do IPA, impede o pagamento dos salários pendentes. A Assessoria Jurídica do Sindicato interveio no processo na condição de terceiro interessado e obteve a liberação do bloqueio em nome da prioridade dos créditos salariais dos docentes.
Greve
A paralisação de parte dos professores do IPA afeta milhares de universitários em Porto Alegre. Mais de 250 educadores cruzaram os braços em função dos atrasos de salário. A instituição conta com mais de 5,5 mil alunos, em três unidades, e mais de 500 funcionários, entre professores, técnicos e trabalhadores em geral.