Professores municipais vão manter grade de rotina de 2016 no início do ano letivo

Professores municipais vão manter grade de rotina de 2016 no início do ano letivo

Reunião buscou definir o posicionamento da categoria diante das mudanças na rotina escolar

Mauren Xavier

Estimativa é que mil professores tenham participado de assembleia nesta sexta

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Mil professores da rede municipal, segundo o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e Associação dos Professores Municipais (Atempa), participaram de assembleia na manhã desta sexta-feira, na Igreja Pompéia, discutindo o início do ano letivo, na próxima segunda-feira. A reunião buscou definir o posicionamento da categoria diante das mudanças na rotina escolar apresentadas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), ao revogar o decreto que determinava a organização das aulas.

Uma das decisões dos professores é pela manutenção do início letivo, porém, com a grade de rotina definida no final de 2016 e não o atual modelo. Apesar da decisão dos professores, o secretário Adriano de Brito assegurou que os pais devem levar os filhos às escolas na segunda-feira a partir das 7h30min, quando haverá o café da manhã e as aulas começarão às 8h. “As escolas estarão abertas neste horário, levando em consideração algumas exceções. E os estudantes terão aula integral durante os cinco dias por semana, sem mais a liberação às 10h na quinta-feira”, sentenciou. Para ele, a direção das escolas têm o poder de distribuir a carga horária, mas que o cumprimento da jornada em sala de aula deverá ser a definida pela Smed, caso contrário haverá problemas no ponto dos docentes.

As mudanças apresentadas pela Smed, há duas semanas, têm gerado uma queda de braço entre professores e gestores municipais. As alterações envolvem basicamente o tempo que o aluno permanece em sala de aula, a divisão de período e a manutenção dos estudantes na escola na quinta-feira depois das 10h, quando ocorre a reunião pedagógica dos professores. Os docentes questionam que neste período, por exemplo, os alunos não teriam supervisão. Além disso, segundo a manifestação de parte dos professores, as medidas não representarão mais tempo do aluno, mas significará o desmonte do modelo pedagógico adotado.

Segundo o diretor do Simpa, Jonas Reis, a mobilização seguirá e as rotinas escolares mantidas para que não haja prejuízo a comunidade escolar, que já está esperando o início do ano letivo. Além da manutenção das rotinas anteriores na sala de aula, os docentes definiram ainda uma agenda de manifestações para os próximos dias. Após a assembleia, os professores seguiram em caminhada pelas ruas do centro até a frente da Prefeitura, onde solicitaram uma reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior.



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