Profissionais da educação protestam por perdas salariais

Profissionais da educação protestam por perdas salariais

Categoria alega não ter recebido reposição salarial e estima que perdas já chegam a 18,5%,


Correio do Povo

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Sem reposição e com perdas salariais que chegam a 18,5%, profissionais da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo, e da Universidade Estadual do RS (Uergs), em Porto Alegre, promoveram nesta quarta-feira apitaço diante da Secretaria da Fazenda, na Capital.

O diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro/RS) e representante da Liberato, Daniel Sebastiani, explica que a principal reivindicação dos servidores é a retomada do processo de negociação com o governo do Estado, já que há quase um quinto do valor em perdas. 

“É muito dinheiro a menos em salário, e o trabalho não é menor, continua igual. É um desgaste salarial insuportável para duas importantes instituições.”

Daniel assinala que o problema gera impactos, no mínimo, há 3 anos, mas com parte recuperada nos últimos tempos. “Estamos angustiados, está chegando o fim do ano e ainda não temos uma perspectiva.” E acrescenta dificuldade em manter a qualidade do trabalho em momentos como este. Já a professora Silvia da Silva Lopes, da Uergs, ressalta que os problemas também envolvem plano de saúde e direito a quinquênio.

À tarde, ao receber o grupo, representantes do governo informaram que aguardavam resposta da Procuradoria Geral do Estado, quanto à Lei de Responsabilidade Fiscal no período eleitoral, para retomar negociações. E nova rodada foi agendada para 28/9.




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