Projeto leva alunos para aula em cemitério em Porto Alegre
Segundo professores, objetivo é levar jovens a refletir sobre a vida
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Consagrados artistas do Brasil e estrangeiros assinam obras de arte funerária presentes no cemitério com destaque para Alfred Adloff, André Arjonas, Antônio Caringi, Décio Villares e Rodolfo Pinto e Couto. Na visitação, os estudantes foram conduzidos pela funcionária do Centro Histórico Cultural da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Juliana Mohr dos Santos, e por uma historiadora e um estudante de História.
Os professores Eliana Gagg, de Ensino Religioso, Jaison Paulo Bosa, de Sociologia e Filosofia, disseram que a atividade com os alunos foi organizada para que eles pudessem refletir sobre a vida. "Quando visitamos um cemitério pensamos imediatamente na morte e em seguida já passamos a pensar na vida e como viver melhor", destacou o docente. Bosa afirmou que a aula incluiu a divisão das classes sociais, a filosofia da existência, a percepção e o positivismo que teve muita influência no cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Já Eliana Gagg disse que na atividade os estudantes conheceram um pouco da história das pessoas e dos túmulos, mas o importante, segundo ela, é que os jovens tenham escolhas para melhorar a sua vida. As colegas Dámaris Paz e Nathalia Pereira, do 3º ano, ficaram impressionadas com o tamanho dos túmulos. Dámaris Paz disse que chamou a atenção na estrutura a valorização da pessoa e ao mesmo tempo, segundo a jovem, servia para mostrar o poder da sociedade.
A coordenadora pedagógica do Colégio Batista de Porto Alegre, Eliane Bragança, afirmou que a experiência estimula os alunos a visitarem ambientes inusitados que têm muita história para ser explorada. Segundo ela, é importante que os jovens aprendam a ter um novo olhar sobre lugares que estão no cotidiano da cidade.