Provas do Enem são remanejadas para Campus do Vale da Ufrgs

Provas do Enem são remanejadas para Campus do Vale da Ufrgs

Estudantes que fariam prova no Campus Central foram transferidos

Samantha Klein / Rádio Guaíba

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Os mais de 930 alunos inscritos na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) alocados no prédio 11.239 do Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) foram transferidos para o Campus do Vale. A modificação foi necessária por conta da interdição do mais novo edifício da Ufrgs. As provas serão realizadas neste final de semana.

Os estudantes deverão se dirigir ao prédio 43.324 do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, na avenida Bento Gonçalves, 9.500, no bairro Agronomia. Não houve alteração nos outros locais cedidos para os testes deste sábado e domingo. A Faculdade de Comunicação, o Instituto de Psicologia, o Anexo Campus da Saúde e a Faculdade de Educação sediam as provas de 1,8 mil estudantes.

Em consulta ao cartão do candidato ao Enem, ficou confirmada a modificação do local de realização das provas. As informações aos inscritos no Enem são de responsabilidade do INEP, que atualiza o endereço na internet.

O prédio com salas de aulas para mais de 200 turmas de diversos cursos de graduação está interditado pela justiça desde o dia 13 de outubro. Desde então, os alunos foram orientados a ter aulas em outras dependências dos Campus Centro e da Saúde, na região Central, e do antigo Instituto Federal de Educação, no Centro de Porto Alegre.

Uma vistoria com técnicos da Ufrgs, da construtora MTK Construção, responsável pela obra, e do Ministério Público Federal também foi marcada para examinar o edifício interditado. Na próxima semana, a construtora deverá entregar o cronograma de reparos da edificação.

A Ufrgs garante que o prédio é seguro, porém a Justiça entendeu que as falhas estruturais oferecem risco aos alunos e funcionários. O edifício, inaugurado há cinco meses, custou R$ 6 milhões, com verbas do Programa de Reestruturação das Universidades Federais (Reuni). A construtora já teve o equivalente a esse valor bloqueado, por ordem judicial.



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