Reitor da Ufrgs apresenta ações de gestão

Com desafios e superações enfrentados no período de pandemia de Covid-19, a Universidade Federal do RS (Ufrgs) contabiliza encaminhamentos que avançam. A avaliação é do reitor Carlos Bulhões Mendes, que, em visita ontem ao jornal Correio do Povo, expôs ações e apresentou os relatórios de sua gestão iniciada em 2020.

Com o término do período à frente da Ufrgs em meados do próximo ano, o reitor adianta que seu desejo é “tentar me aposentar, mas não morrer”. Afirma não ter ainda decidido sobre participar de novo processo de escolha de reitor, mas assegura que, “sendo ou não candidato, todo esse trâmite deverá cumprir a lei”.

Sobre o mais recente problema de alunos cotistas expulsos por, segundo a Ufrgs, não entregarem a documentação comprobatória para acesso às ações afirmativas dentro dos prazos estabelecidos, o reitor acentua que a Universidade atende às questões legais, com interesse em regularizar a situação de matrículas provisórias e ofertar vagas ociosas a novos ingressos. Revela que o Prograd tem encaminhado esse assunto, buscando que não ocorra injustiça. E “para garantir estudo a quem tem direito”, o setor deve chamar os próximos candidatos da lista de aprovados para ingresso via cotas, seguindo os procedimentos legais.

Além de interações importantes com universidades públicas e privadas – no RS, no país e até em âmbito internacional –, Bulhões enfatiza esforços para a melhoria da Educação Superior. E destaca que, nos últimos anos, houve uma “perda do significado” desta etapa do ensino, que precisa ser recuperado.

Também salientou a relevância do programa “Saúde com Agente”, iniciado em 2021, e que deve formar cerca de 180 mil agentes em saúde e técnicos de controle em endemias no país. Cita a recente aquisição de um microscópio avançado. E adianta tratativas para compartilhar a capacidade de rede de seu banco internético, em benefício de áreas como ensino, saúde e justiça.