Reunião entre municipários e secretário de Educação termina sem acordo
Prefeitura diz que posição sobre nova rotina escolar é inalterável; professores temem corte no salário
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De acordo com o diretor geral do Simpa, Jonas Tarcísio Reis, a categoria pede que a prefeitura nomeie mais professores, pois há um déficit de mais de 400 profissionais nas escolas do município. Ainda segundo ele, diretores têm procurado o Sindicato relatando que estão precisando dispensar alunos e encerrar aulas antes do horário devido à falta de educadores.
Além disso, o diretor geral disse que o encontro com o secretário também era motivado pela “ameaça de corte de salário” para os servidores que permanecem fazendo a antiga rotina escolar, ou seja, das 7h30min ao meio-dia. Na nova rotina, o município estipula que as aulas comecem às 8h. “As comunidades escolares não aguentam mais a opressão da Secretaria de Educação”, declarou Reis.
Durante a reunião, o secretário de Educação reiterou que a posição do Executivo é de que o ponto eletrônico dos professores seja registrado das 8h ao meio-dia. Conforme Brito, os municipários têm o direito de discordar do posicionamento, mas ele é inalterável. Ele ainda disse que a prefeitura tem a preocupação de que o relógio ponto esteja em pleno funcionamento em todas as escolas da rede.
O Simpa e a Atempa estão organizando um seminário ainda sem data definida para discutir os rumos da Educação na Capital. Sobre isso, o secretário não excluiu totalmente a possibilidade de participação da Smed, mas disse que, no momento, o órgão não pode ter esta responsabilidade. “Não estamos maduros para chamar um seminário”, disse.
A questão das nomeações não chegou a ser abordada pelo secretário. A Smed comunicou que novas reuniões serão realizadas e que a pauta, daqui para frente, será decidida de forma mais específica.