Salas alagadas e danos na estrutura: escolas mantêm aulas suspensas após ciclone

Salas alagadas e danos na estrutura: escolas mantêm aulas suspensas após ciclone

Prefeituras monitoram situação nas instituições de ensino e informam sobre funcionamento das atividades escolares

Correio do Povo

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Com a passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul, no final da última semana, cidades gaúchas seguem enfrentando prejuízos, em razão de alagamentos e estruturas danificadas, que afetaram e desabrigaram diversas famílias. Nas escolas, as aulas foram suspensas em vários municípios na sexta-feira. E nesta semana, algumas instituições retomam as atividades, enquanto outras seguem sem previsão de retorno. 

Na rede estadual, conforme o levantamento feito pela Secretaria da Educação do RS, até o final deste domingo, foram contabilizadas 120 escolas estaduais afetadas pelo ciclone, em 27 municípios da Região Metropolitana e Litoral Norte. Em 41 escolas, as aulas foram suspensas; em 18, parcialmente suspensas; 20 escolas foram afetadas, mas seguem com aulas; e em 41, não foi possível obter a confirmação do atendimento. “Entre os prejuízos registrados estão danos na estrutura, perda de materiais tecnológicos para as aulas e mobiliários avariados, como cadeiras, mesas e armários”, explica, em nota. Os municípios com a situação mais crítica são Caraá, Torres, Maquiné e Três Cachoeiras. Nestas localidades, a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, e a equipe técnica da Secretaria estiveram presentes nesta segunda-feira, para oferecer suporte necessário às comunidades escolares. Um novo balanço irá informar a situação no decorrer da semana. 

São Leopoldo

Em São Leopoldo, as aulas foram retomadas na maioria das escolas, com exceção de duas da rede municipal; e cinco de Educação Infantil da rede conveniada. Nesta segunda-feira, também não aconteceram as atividades de contraturno escolar do Programa Mais Educa; e a Prefeitura promoveu mobilização para refletir sobre a situação da cidade e buscar apoio às comunidades. 

O secretário municipal de Educação, Ricardo Luz, explica que “as escolas precisam estar abertas, dando assistência aos estudantes e às famílias”, destacando que são essenciais para a organização familiar e garantia da segurança alimentar das crianças e jovens. A Prefeitura também informou que alguns profissionais de empresas terceirizadas estão afastados, mas que a Secretaria da Educação tem “organizado a logística para auxiliar todas as instituições nas áreas de alimentação, limpeza e portaria”. Já sobre o material escolar, orientou que as escolas façam um levantamento das perdas junto aos estudantes, para avaliar uma forma de reposição dos produtos essenciais.

Escolas ainda sem previsão de retorno em São Leopoldo:

  • Rede Municipal: As escolas de Ensino Fundamental Francisco Cândido Xavier (está alojando famílias) e de Educação Infantil Acácia Mimosa (problemas causados por alagamentos).
  • Rede Conveniada: Ammep (está alojando famílias), Gente Inocente 1, Juja Baby, Smilim e Talitha Kum (problemas causados por alagamentos).

Novo Hamburgo

Na cidade de Novo Hamburgo, as aulas foram suspensas em 12 escolas. E nas demais instituições da rede, o atendimento está normalizado. Segundo a gestão municipal, as atividades precisaram ser suspensas nas escolas “afetadas de forma mais intensa ou que abrigam famílias que tiveram as casas prejudicadas”. Uma nova avaliação deve definir se as aulas retornam no decorrer da semana.

Escolas de Novo Hamburgo sem atendimento nesta segunda-feira:

  • Escolas Municipais de Educação Básica: Helena Canho Sampaio, Castro Alves, Bento Gonçalves, Conde d’Eu, José de Anchieta, Pres. Washington Luiz, Pres. Tancredo Neves e Martha Wartenberg.
  • Escolas Municipais de Educação Infantil: Raio de Luz, Lápis Mágico e Chapeuzinho Vermelho. 

Outras cidades do RS

Nas cidades de Porto Alegre, Alvorada, Torres, Viamão e Caxias do Sul, as rotinas escolares seguem normalmente nesta segunda-feira. Segundo as prefeituras, em Alvorada, Torres e Caxias, nenhuma escola sofreu danos significativos. Já em Viamão, sete escolas ainda estavam sem energia na manhã de segunda-feira, mas mantiveram as atividades; e uma escola teve duas salas com telhas quebradas.




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