Sinpro informa que paralisação de professores da Ulbra foi expressiva

Sinpro informa que paralisação de professores da Ulbra foi expressiva

Reitor garantiu pagamento de salários atrasados ainda nesta semana

Rádio Guaíba

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Sem revelar números, o diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), Marcos Fuhr, confirmou que grande parte dos professores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), e até de escolas de educação básica, aderiram, nesta terça-feira, ao dia de paralisação em razão do não pagamento de parte do salário dos docentes. “A participação foi bem expressiva, o que demonstra o descontentamento com a atual realidade. Agora é esperar que o pagamento atrasado seja depositado nesta semana como avisou o reitor”, disse Fuhr.

Em entrevista ao programa Bom Dia da Rádio Guaíba, na manhã desta terça-feira, o reitor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) no Rio Grande do Sul, Marcos Ziemer, explicou os motivos do atraso no pagamento do salários dos professores. “Estamos enfrentando diversos bloqueios judiciais em função de dívidas. Principalmente da área cível e trabalhista”, justificou.

Ele informou que a dívida começará a ser paga em 2014, mas observou que a Ulbra ainda tem de pagar os demais passivos, o que, segundo ele, “tem gerado um pequeno descompasso no caixa da universidade”. O reitor afirmou que a questão salarial será saldada nos próximos dias. “Imagino que durante esta semana estaremos colocando em dia”, projetou.

No final desta terça-feira, a Ulbra divulgou uma nota reconhecendo a dificuldade de pagamento dos salários, mas que sempre informou sobre a real situação financeira da instituição.

Leia a íntegra da nota:


A Reitoria da Universidade Luterana do Brasil, pautada no princípio do diálogo e da transparência, diante da decisão da assembleia do Sindicato dos Professores realizada ontem (30.09), em paralisar suas atividades no dia de hoje (1º.10), comunica que:

a) reconhece a dificuldade no cumprimento do pagamento dos salários, conforme estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho firmado em dezembro de 2012;

b) sempre procurou informar, através de um diálogo franco e aberto com o corpo docente e técnico-administrativo, sobre a real situação da Universidade e as ações que estão sendo adotadas para o seu saneamento financeiro;

c) o equilíbrio financeiro da Universidade já foi restabelecido, porém enfrenta dificuldades pontuais de caixa decorrentes de bloqueios judiciais em sua conta corrente em função de dívidas antigas não pagas e que têm seu reflexo atualmente;

d) encaminhou uma solução para o passivo tributário da Universidade através da adesão ao Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (PROIES) e está empenhando ações para o saneamento dos demais passivos herdados;

e) está envidando esforços necessários para a regularização dos pagamentos dos salários, conforme Acordo Coletivo anteriormente mencionado.

f) reitera a certeza de que as medidas adotadas para o saneamento econômico-financeiro estão sendo bem sucedidas, principalmente em razão do comprometimento e da dedicação do corpo docente e técnico-administrativo.



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