Sistema possibilita monitoramento on-line de obras em escolas do RS

Sistema possibilita monitoramento on-line de obras em escolas do RS

Através da ferramenta, diretores e comunidades podem atualizar a situação das instituições de ensino

Correio do Povo

Comissão de Educação da AL também aprovou mais quatro requerimentos para próximas audiências

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Foi lançado nesta terça-feira (2/5), pela a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa (AL), o sistema de Monitoramento das Obras Escolares na rede pública de ensino no RS. Através desta ferramenta, as comunidades escolares e população em geral poderão acompanhar on-line a situação das obras escolares no Estado.

A apresentação do Monitoramento foi realizada pela diretora do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) da AL, Graziela Pesenti. O projeto também permitirá acesso à pesquisa realizada pela Comissão sobre a situação das obras em 176 escolas gaúchas identificadas pelo governo estadual em situação crítica e que receberam recursos.

A presidente da Comissão de Educação, deputada Sofia Cavedon, explica que o Monitoramento on-line é um instrumento que permitirá às comunidades escolares acompanhar as obras e se manifestarem sobre as necessidades que enxergam em suas escolas. Sofia acrescenta que visa atualizar a situação de cada escola.  "Iniciamos com 82 escolas das 176 identificadas pelo Governo do Estado como em situação crítica e vamos monitorar outras escolas que não estão na lista e que serão lançadas no sistema”, revela. Para a deputada Adriana Lara, o instrumento vai mudar a relação da Assembleia com os municípios do RS, e estes com o governo do Estado.

Durante a reunião da Comissão de Educação ainda foram aprovados quatro requerimentos. Entre eles, o convite para a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, participar de reunião ordinária do Colegiado, para esclarecer temas sobre o afastamento do diretor da Escola Estadual de Educação Básica Érico Veríssimo, em Jacutinga; 176 instituições de ensino, consideradas em situação crítica de infraestrutura, e 1.898 em construções com problemas intermediários; e Escolas Cívico-Militares no RS.

Outro pedido aprovado é para audiência voltada a debater a proposta de Parceria Público-Privada e plano de ocupação da Metalúrgica Abramo Eberle SA (Maesa), em Caxias do Sul. Também para audiência para tratar da falta de monitores/profissionais de apoio escolar, para suporte à aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades, em todos os níveis e modalidades de ensino da rede estadual. E ainda uma audiência para discutir a falta de transporte escolar em Gravataí.

De acordo com as informações coletadas pela Comissão de Educação, através de solicitação por email e ligações para as 176 escolas, os principais problemas apontados foram em relação à estrutura das escolas (24), reforma da rede elétrica (11) e de telhados (10). Seguidos da necessidade de refeitórios (7), muros (6), reconstrução de prédios (7), entre outros. 




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