Uergs: professores pedem concurso e reposição

Uergs: professores pedem concurso e reposição

Questão salarial e processo seletivo público para ampliar o quadro docente são pautas que a Aduergs busca junto ao governo do Estado

Daiana Garcia

A nova sede da UERGS será construída na área central da cidade

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Reuniões internas e agenda com o governo do Estado estão sendo organizadas pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual do RS (Aduergs), com sede em Porto Alegre. O objetivo é tratar, entre outras pautas, sobre reposição salarial da categoria e lançamento de concurso público.

Nos últimos dias, além de encontro (em 5/5) para debater as reivindicações; os profissionais da Uergs, junto com a Associação de Docentes da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo, promoveram ato (dia 26/4) em frente à Casa Civil, na Capital. A atividade das fundações públicas gaúchas foi organizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS). Os manifestantes buscam uma agenda com o secretário estadual Artur Lemos, integrando a negociação coletiva da categoria, mas ainda não obtiveram sucesso.

A professora e coordenadora do curso de Dança da Uergs, Silvia Lopes, afirma que o grupo acredita no diálogo, porém, devido à falta de previsão, foi preciso realizar o ato. Explica que, em março, o Casa Civil recebeu os manifestantes e ficou de marcar a audiência até 28/4, mas, com o feriado, adiaram e, até agora, não houve retorno. Sobre a carência de pessoal, Silvia relata que leciona desde 2002 e que, nos últimos anos, há redução de professores e acréscimo de cursos ofertados, como especializações e mestrado. Por isso, uma das mais antigas reivindicações é a realização de concurso público para aumentar o quadro de professores da universidade.

Sobre os salários, Silvia esclarece que apenas em 2022 houve uma reposição – em torno de 6%, para todo o funcionalismo público, incluindo os professores da Uergs. No entanto, alega que as reposições não têm sido feitas conforme os direitos da categoria. E indica que as perdas atuais giram em torno de 19%. 

Em nota, o governo do Estado informa que “já está verificando uma agenda para receber os representantes do Sinpro/RS”. 




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