Abastecimento de GLP no interior do RS deve ser normalizado no meio do mês

Abastecimento de GLP no interior do RS deve ser normalizado no meio do mês

Sulpetro rechaçou possível falta de gasolina no RS

Heron Vidal

Abastecimento de GLP no interior deve ser normalizado no meio do mês

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Metade do Rio Grande do Sul tem abastecimento insuficiente de gás liquefeito de petróleo com botijões de 13 quilos (P-13). "O caminhão chega ao interior, a carga é vendida rapidamente, retorna à base da distribuidora, em Canoas, e aí o gás a faltar ao consumidor até a sua volta", explicou o presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet, ao ilustrar o cenário do abastecimento com o exemplo de São Sepé. No Estado, há mais de 6 mil revendas de GLP.

Só na metade de junho a entrega será normalizada em 100%, com a reposição plena dos estoques dos revendedores. Segundo Tonet, a operação do gás é diferente, manual, e, por isso, demorada. Exige recolhimento e troca do botijão. Não há agilidade porque o botijão, em 90% dos casos, é levado a cada um dos consumidores, ao contrário dos combustíveis onde o consumidor vai ao posto. Por isso, em muitas cidades o P-13 chegou, mas ainda está faltando até os caminhões voltarem à cidades.

Menos álcool anidro

Na gasolina, o abastecimento está "a caminho da normalização", disse presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal'Áqua. Não há mais longas filas, mas nem todos os postos tenham conseguido abastecer plenamente. "Para atender a todos, em vez de 15 mil litros num posto, são destinados 5 mil litros para três postos", exemplificou. O problema na frequência dos caminhões aos postos é o álcool anidro (adicionado em 21% na gasolina pelas distribuidoras).

Segundo Dal'Aqua, a vinda do álcool anidro às distribuidoras, de São Paulo e outros estados produtores de cana-de-açúcar, tem sido demorada. Por essa razão, "tem um pequeno descompasso" no abastecimento de caminhões. Não há, porém, nenhuma informação de associados sobre falta de gasolina (são 2,8 mil postos no Estado, dos quais 280 em Porto Alegre). "Tem gasolina, só que velocidade nas entregas aos postos ainda é baixa", disse. Até a metade da próxima semana o problema estará resolvido, acredita o presidente do Supetro.

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