Adulteração em combustíveis caiu para menos de 1% em uma década no RS
Em 2003, índice de adulteração era de 27%
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• Justiça proíbe venda de combustível em cinco postos da Capital
Gerentes de duas das unidades com bombas lacradas procuraram o MP nesta sexta-feira e fizeram acordo. O entendimento permite a reabertura após homologação do documento no judiciário. As condições impostas foram a retirada do produto contaminado dos tanques e a indenização a quem tiver problema no motor do carro causado pelo combustível fora dos padrões. Também foi arbitrada multa no valor de R$ 8 mil. O posto ainda precisa aceitar ser monitorado com uma frequência mais intensa que os demais. O MP espera que os proprietários dos outros três postos procurem o órgão nas próximas semanas.
Na única unidade em que foi lacrado um ponto de venda de etanol foi encontrada água no tanque. Não ficou claro se a mistura decorreu de ação com o objetivo de aumentar o volume ou de uma infiltração. Nas outras quatro bombas de óleo lacradas foi identificado solvente. A mistura pode ter sido proposital ou pela contaminação do tanque por outro combustível.
A utilização dos produtos com qualidade não comprovada provoca má lubrificação do motor, problemas na injeção de combustível e redução da vida útil do veículo, além do consumo excessivo, de acordo com o laudo que motivou as interdições. Neste ano, em todo o Rio Grande do Sul, já são 14 estabelecimentos com atividade parcialmente interditada em virtude de ações propostas pelo Ministério Público.
Postos com bombas lacradas:
Wenceslau Abastecedora de Combustíveis Ltda: etanol;
Comercial de Combustíveis Pastoriza Ltda: diesel;
Garagem Nacional Ltda: diesel;
Lopes e Vaz Comércio de Combustíveis Ltda: diesel;
Comercial de Combustíveis Pasqualini Ltda: diesel.
Postos que já fizeram acordo e poderão reabrir:
Wenceslau Abastecedora de Combustíveis Ltda: etanol;
Comercial de Combustíveis Pasqualini Ltda: diesel.