Advogado de dono de lotérica altera estratégia

Advogado de dono de lotérica altera estratégia

Defesa deve esperar decisão do MPF para então tentar barrar a investigação do caso

Samuel Vettori/Rádio Guaíba

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A entrada do Ministério Público Federal na investigação do caso de bolão de Mega-Sena envolvendo a Lotérica Esquina da Sorte, em Novo Hamburgo, alterou a estratégia da defesa do proprietário do empreendimento, José Paulo Abend.

De acordo com Cláudio Rodrigues Neto, que tenta barrar a investigação da 2ª Delegacia de Polícia, o melhor é aguardar o posicionamento dos procuradores para que não haja confusão a respeito de quem tem competência para o caso: Justiça Federal ou Estadual.

Já os advogados de quem comprou as 40 cotas do bolão e deixou de ganhar mais de R$ 53 milhões garantem que nada muda com o ingresso do MPF. José Mari Peixoto, que representa 21 apostadores, espera ingressar na Justiça pendido a indenização de seus clientes amanhã.

Jackson Sinom, que representa o gerente e mais três funcionários da lotérica, informou que pode iniciar a ação judicial na próxima semana. O trabalhadores da Esquina da Sorte afirmam ter apostado no bolão e também querem o prêmio.

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