Agência do INSS do bairro Azenha retoma atendimento

Agência do INSS do bairro Azenha retoma atendimento

Na terça-feira, local ficou fechado porque três funcionários estavam de licença-saúde

Cláudio Isaías

Agência do INSS do bairro Azenha retoma atendimento

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A agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na avenida Erico Verissimo, no bairro Azenha, voltou a atender o público na manhã desta quiarta-feira. Na terça-feira, na parte da manhã, a agência ficou fechada porque três funcionários estavam de licença-saúde.

A superintendência regional do INSS informou que a ausência dos servidores impossibilitou a abertura da unidade. Segundo o INSS, os serviços de perícias médicas e de concessão de benefícios como auxílio-doença e maternidade e aposentadoria, foi retomados na terça-feira à tarde. A superintendência do instituto informou que quem não foi atendido no dia 26 de julho poderá realizar os reagendamentos na própria agência na avenida Erico Verissimo, 495.

Na manhã desta quarta-feira, as unidades da Azenha, Partenon, Centro, Norte, Petrópolis, Sul e os postos de Viamão e Alvorada funcionaram normalmente. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no RS (Sindisprev), Giuseppe Finco, disse que existe uma defasagem no quadro de servidores da Previdência Social. O INSS possui 33 mil funcionários no país que atuam em 1,2 mil agências.

Conforme Finco, a estimativa é de que existam 11 mil pedidos de aposentadoria de trabalhadores. “O INSS chamou este ano 450 aprovados em concurso e o Ministério da Previdência acena com a possibilidade da contratação de mais 600 trabalhadores. É muito pouco”, destacou.

O diretor do Sindisprev/RS informou que os 33 mil funcionários da Previdência Social atendem hoje uma demanda de quatro milhões de pessoas por mês em todo o país. “Além da falta de servidores, os prédios do INSS estão sucateados”, destacou. Conforme Finco, um exemplo é a situação do elevador da agência Centro da Travessa Mário Cinco Paus, no Centro de Porto Alegre, que está constantemente estragado. “As pessoas com muletas são obrigadas a subir de escada até o 2ºandar para serem atendidas na perícia médica porque o elevador está quase sempre em manutenção”, acrescentou.

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