Alteração no Guaíba provoca gosto e cheiro ruim na água
Dmae garantiu que mudança não oferece risco para a saúde
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Conforme o departamento, os trabalhos de investigação e análise da água têm se concentrado mais numa área que vai do Cais Navegantes até as proximidades da Arena do Grêmio. É nessa região que estão as captações das estações Moinhos de Vento (abastece o Centro Histórico) e São João - que abastece a zona Norte da Capital.
No começo de junho, os diretores e técnicos do Dmae estiveram reunidos com técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde. Nesse encontro foi formalizado um grupo de trabalho com o objetivo de identificar os elementos ou compostos que alteraram o gosto e o cheiro da água distribuída pelo Dmae em algumas regiões da cidade.
Conforme o departamento, a alteração não oferece risco à saúde. O padrão de potabilidade está mantido, especialmente do ponto de vista microbiológico. As análises ampliadas mostram que os compostos detectados estão em uma concentração muito baixa, o que explica as alterações de gosto e odor sem interferir nos padrões que garantem a potabilidade da água. O Dmae afirma que não se trata de algas, como em anos anteriores. Também nada foi constatado referente à presença de nutrientes. As análises toxicológicas deram negativas.