“Antes de tarifar é preciso tratar o esgoto que é jogado no rio”, diz presidente da Federarroz

“Antes de tarifar é preciso tratar o esgoto que é jogado no rio”, diz presidente da Federarroz

Taxa para indústris e arrozeiros que usam Rio dos Sinos será discutida em fevereiro

Rádio Guaíba

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A proposta do Comitê Pró-Sinos de tarifar a água utilizada por indústrias e produtores de arroz da região é vista com cautela pela Federação das Associações de Arrozeiros do Estado. O tema será discutido na 21ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que ocorrerá em Camaquã, de 24 a 26 de fevereiro. Para a Federarroz, o colegiado precisa definir quais são as classes de uso do Rio dos Sinos, bem como apresentar o plano de bacia. A entidade acredita que é preciso haver um estudo minucioso sobre o tema, pois o assunto ainda é muito recente.

“Os valores da tarifação terão de ser definidos, assim como quais serão os investimentos com os recursos das tarifas. Não é a questão sobre tarifação ou não. No estado o assunto é ainda muito novo, é preciso ter o conhecimento amplo”, disse Renato Rocha, presidente da Federarroz. Rocha ainda acrescentou que a poluição – que pode ter sido a causadora de mortantades de peixes no mês passado – é resultado do não tratamento dos esgotos, que resulta na poluição dos Sinos quando jogado no rio. “É preciso esta análise antes de achar que a tarifa vai resolver o problema”, finalizou.

Em janeiro, o Comitê Pró-Sinos se reúne com entidades públicas e privadas para discutir a tarifação pela utilização do Rio dos Sinos.

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