ANTT afirma que ainda aguarda posicionamento de caminhoneiros

ANTT afirma que ainda aguarda posicionamento de caminhoneiros

Reunião entre órgão e representantes do setor marcada para esta segunda não ocorreu

Jessica Hübler

ANTT e caminhoneiros reuniriam-se nesta segunda, mas encontro não ocorreu

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou, nesta segunda-feira, em nota, que os caminhoneiros reuniram-se fora da sede da agência para discutir propostas apresentadas pela área técnica. "A ANTT continua debruçada sobre o assunto e aguardando uma posição dos caminhoneiros", informou. A área técnica da ANTT e do Ministério dos Transportes estiveram reunidas no domingo para elaborar possibilidades de ajustes na tabela do preço mínimo do frete.

A intenção do órgão é encontrar uma posição intermediária entre a versão divulgada no dia 30, a resolução 5.820 publicada na edição extra do Diário Oficial da União (DOU), que desagradou ao agronegócio, e a do último dia 7, a resolução 5.821, que não foi aceita pelos caminhoneiros e por isso foi revogada.

Quando os efeitos da resolução 5.821 foram suspensos, a ANTT informou que as questões técnicas da tabela continuarão em discussão na agência e com o setor, a fim de chegar a uma solução que harmonize os interesses de produtores, transportadores e sociedade.

Havia intenção, por parte da ANTT, de encaminhar as discussões com os representantes dos caminhoneiros ainda nesta segunda. Uma reunião estava marcada para as 9h, em Brasília, mas os representantes não apareceram. Então, a reunião foi remarcada para as 15h30min e também acabou não acontecendo.

Texto que segue valendo é o de 30 de maio

Enquanto a ANTT e os representantes da categoria não discutirem sobre a terceira versão da tabela de frete, segue valendo o texto da resolução 5.820, publicada em 30 de maio, que apresenta a tabela com os preços mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, instituída pela Medida Provisória nº 832, de 27 de maio de 2018.

O tabelamento do frete foi uma das reivindicações de caminhoneiros atendidas pelo governo federal no fim do mês passado, na tentativa de pôr fim à paralisação que durou 11 dias, afetando amplos setores da economia. As duas primeiras tabelas são alvos da disputa de interesses entre caminhoneiros e representantes do setor produtivo.

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