Argentinos pagam multas para a Justiça gaúcha por delitos na Copa
Trio comprou credenciais falsas para assistir Argentina e Nigéria
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Durante o processo, o trio alegou que haviam comprado os crachá de boa fé, pois teriam pago US$ 200 por cada um para uma pessoa que “circulava livremente pelas dependências” do local do jogo. Os crachás tinham a identificação de funcionários que atuavam na limpeza, mas sem fotos.
Após denúncia do Ministério Público, em 2014, uma solução foi tentada com marcação de audiência de instrução e julgamento. A convocação foi enviado para um lugar que abrigava uma empresa de vigilância, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, mas nenhum dos acusados estavam no cadastro de empregados.
Sem sucesso, a alternativa foi buscar a identificação no país vizinho e enviar pelos Correios um Aviso de Recebimento, por iniciativa do juiz titular do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, Marco Aurélio Martins Xavier, em dezembro de 2015. Os moradores de Rosário (que fica a 300 Km de Buenos Aires), ao saberem do processo e da proposta de quitação, resolveram pagar o valor e ficarem quites com a Justiça brasileira.
Medidas semelhantes ao dos argentinos foram tomadas com um francês e um indiano, que cometeram crimes em Porto Alegre no mesmo período, mas a Justiça ainda não obteve resposta. Cabe, agora, ao Ministério Público, propositor da ação, decidir se dá o caso por encerrado.