Assis Brasil e Cristóvão Colombo estão entre avenidas que passarão por revitalização asfáltica

As avenidas Cristóvão Colombo e Assis Brasil, juntamente com o bairro Lomba do Pinheiro e Belém Velho, serão os beneficiados com os recursos destinados a reconstrução da cobertura asfáltica de Porto Alegre. O pedido de financiamento do Governo Municipal junto ao Banco do Brasil (BB) no valor de R$ 50 milhões foi aprovado na segunda-feira pela Câmara de Vereadores. Também serão utilizados R$ 12 milhões de recursos próprios da Prefeitura, totalizando R$ 62 milhões.

Com este recurso, o governo espera recuperar 45 mil m² de leito viário da cidade, sendo que na Cristóvão e Assis Brasil, as obras serão feitas em alguns pontos das avenidas. De acordo com o adjunto da Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico e Orçamento (SMPEO), o objetivo é utilizar este recurso para realizar obras estruturais. “Porto Alegre nunca fez uma operação estrutural, sempre foi colocado uma capinha de asfalto. Agora vamos abrir a rua, como se estivesse do zero. Também estamos vendo que dá para fazer uma programação de cinco a 10 anos que, desde que seja bem feita, minimize esses impactos no futuro.”

Outra mudança que deve ser realizada com o recurso é a instalação de placas de concreto na frente das paradas de ônibus nos trechos que serão atendidos com o recurso. Com isso, o governo espera que não aconteça deformação do asfalto, algo que atualmente é bastante comum. Segundo Rigon, o problema é decorrência da movimentação dos coletivos.

O plano do governo é sacar o recurso do BB aos poucos, indo de acordo com o avanço das obras, e assim reduzir os juros devidos ao banco. A prefeitura terá 96 meses para pagar o financiamento, com carência de um ano a partir do primeiro saque. Dessa forma, caso o primeiro saque seja feito em janeiro, a conta ficará para o próximo governo.

Segundo Rigon, atualmente 85% da malha viária de Porto Alegre está “vencida”, e para recuperação total seriam necessários recurso “na casa do bilhão.”  Além deste financiamento, um outro projeto com pedido de contratação de R$ 130 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF) tramita na Câmara. Caso aprovado, este valor será utilizado para reformas mais pontuais, com colocação de uma camada mais fina de asfalto, mas que atenda um número maior de vias.